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E haja antivírus
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Não que seja remanescente do tempo da pedra lascada, professor Afronsius finalmente chegou à era do computador:

– Só para usar o tal e-mail, afinal, bem mais prático do que o telegrama, telex e telefone com fax.

Mas já anda preocupado com a, como diz o Beronha, nova novidade.

– Arrumei sarna pra se coçar.

É que, dia desses, surgiu na tela do computador um alerta: “Cuidado. Há 13 bilhões de novos vírus. Entre eles o Seedabutor. Sequestrador de navegadores, redireciona para pesquisas sites nocivos”.

Agora que possuía o nome do novo meliante, o tal Seedabutor, foi atrás de mais informações.

Da brincadeira ao roubo

Ficou sabendo, por uma entrevista de João Eduardo Vieira, professor de Análise de Sistemas e Tecnologias da Informação(Fatec) de Carapicuíba (SP), que vírus “nada mais são do que pequenos programas desenvolvidos com o objetivo de causar algum dano ao usuário do computador”. Mais:

– Disparar vírus pela internet pode ser simplesmente uma brincadeira (sem-graça) para apagar arquivos e alterar o sistema operacional do usuário infectado ou roubar informações sigilosas. O tipo de vírus mais comum é o chamado trojan bancário, feito para pegar dos computadores alheios informações de contas bancárias e de cartões de crédito. Por isso é importante sempre fazer operações ou compras online em sites com certificado de segurança.

– Há muitos tipos de vírus. Os mais conhecidos são os simples, que infectam programas e arquivos e são normalmente ativados quando o usuário clica em algum link de internet ou programa executável (aqueles de terminação .exe).

– O principal responsável pela contaminação da máquina é o usuário. Normalmente ele clica em links que vêm de e-mails recebidos de desconhecidos. Claro que pode haver também a autoexecução do vírus, mas ela é muito mais rara. Nesse último caso, o vírus está em alguns sites e, quando o internauta entra na página e tenta ver um vídeo ou baixar algum programa, o vírus vai junto.

– Quem desenvolve esses vírus são pessoas com grande conhecimento em programação e em sistema operacional de computadores. E, por incrível que pareça, existe um comércio de vírus pela internet, principalmente aqueles para roubo de senha de banco e cartões, finalizou o professor João Eduardo Vieira.

Diante do quadro que se desenhou à sua frente, professor Afronsius concluiu que a batalha contra os vírus não vai ter fim. Quem vai ganhar, na contrapartida, é a indústria (paralela) dos antivírus.

Assim, já pensa em retornar ao telégrafo. Sem fio, é claro.

– Não sou tão troglodita assim.

ENQUANTO ISSO…

5 setembro (1)

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