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É ouro, prata e bronze
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Impossível tentar escapar de certas coisas. Ou, como prefere o Beronha, “não dá para fugir do cobrador de vermelho postado no portão de sua casa”.

Não há como negar. Jogos Olímpicos foram um sucesso. Apesar da torcida contra.

Basta ver (ler) que “a imprensa americana se rendeu ao sucesso dos Jogos Olímpicos Rio 2016”, conforme matéria de José Romildo, correspondente da Agência Brasil.

– Após a cerimônia de encerramento, domingo à noite, jornais, rádios, canais de televisão e sites dos Estados Unidos destacaram a organização dos jogos, o calor e a amizade do povo brasileiro, os resultados e recordes alcançados, em uma demonstração de que a mídia do país mudou sua percepção em relação ao evento. Antes dos jogos, o noticiário era dominado por previsões pessimistas, indicando que a competição poderia se transformar em um grande fiasco.

De hóspedes a amigos

E, na cerimônia de encerramento, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, agradeceu a participação dos brasileiros para o sucesso do evento.

– Chegamos como hóspedes, saímos como amigos, disse, emendando, em português: “Esses foram Jogos Olímpicos maravilhosos na cidade maravilhosa”.

Adeus ao complexo de vira-lata

Espera-se que seja uma (mais uma) pá de cal no complexo de vira-lata. Aquele mesmo, diagnosticado por Nelson Rodrigues, para quem “temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de complexo de vira-lata”.

Nelson Rodrigues conclui: “Estou a imaginar o espanto do leitor: — O que vem a ser isso? Eu explico. Por complexo de vira-lata entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo”.

Isso mesmo, “que se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo”.

ENQUANTO ISSO…

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