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Galocha multiuso
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Embora a turma ostente uma longa experiência quanto à instabilidade (ou maluquice mesmo) do tempo em Curitiba, onde tudo é possível (a começar por uma brusca e radical mudança a cada intervalo comercial da TV), há quem espere por uma providencial, embora tardia, invenção: a galocha multiuso.

– Ué, onde já se viu uma coisa dessas? – comentou Natureza Morta, até ficar sabendo, via professor Afronsius, que já está à venda o guarda-chuva que abre para cima.

Saiu na Carta Capital, com a informação acessória “preço não disponível”.

– Claro, em Curitiba deverá chegar custando o olho da cara…

Adeus ao convencional

Voltando à novidade: trata-se do Kazbrella, que “subverte o que é convencional num guarda-chuva”, como informa Felipe Marra Mendonça, na coluna Prazer de ponta.  O guarda-chuva abre para cima, o que evita molhar pisos quando é fechado, “além de ser mais fácil de usar do que seus primos, mais comuns”.

E como seria a galocha multiuso?

– Primeiro, para usuário masculino, teria um desenho mais sofisticado, eliminando aquele bico achatado. E ganharia saltos, do tipo sapato Samello social clássico, mais cadarço, evidentemente. Tudo produzido com um material que permitisse uma visita ao engraxate da Rua XV. E, claro, pronto para uso em cerimônias oficiais, festas de aniversário, bailes, casamentos e outros eventos sociais. Continuaria impermeável, por supuesto, mas sem perder o brilho, o requinte.

Já que, com o Kazbrella, o guarda-chuva deixará de ser um irritante acessório ao voltar para casa ou chegar ao trabalho, por que não a galocha século 21? Afinal, ela surgiu nos anos 1960 e, hoje, de atualizado, oferece apenas a linha feminina, que é do tipo, altamente sofisticada.

Fica a sugestão para algum professor Pardal de plantão.

ENQUANTO ISSO…

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