A quem interessar possa, a lei tem o número 7102 e é de 1983. Mas, passado todo esse tempo, muita gente, por descuido ou até mesmo desconhecimento, continua sendo barrada ao tentar entrar numa agência bancária. A tal porta giratória não perdoa.
E agora, com moedinhas, isqueiro Zippo, carteira de cigarro metalizada, sombrinha, guarda-chuva, celular e outros apetrechos, tornou-se quase uma rotina encarar uma fila para adentrar ao recinto e chegar ao guichê. Tem gente que (ainda) dá com a cara na porta.
Mas, como tudo é possível, recentemente, em Curitiba, no Juvevê, houve um caso em que a porta trovou por culpa de terceiros. E não foi na entrada, mas na saída. Durante o expediente, técnicos realizavam um pequeno trabalho na parte elétrica, dentro da agência.
E, bem no momento em que um cabôco deixava o banco, a porta parou de girar sobre o próprio eixo. E ele, o cabôco, lá ficou por um bom tempo, feito um peixe no aquário, entalado na engenhoca – para seu desespero, o dos seguranças e demais clientes, dentro e fora do prédio.
Restabelecido o fornecimento de energia, a porta concluiu o giro e o cliente pôde, enfim, suspirar aliviado.
– Dessa vez a mancada não foi minha nem da porta, mas da gerência, que não previu o possível locaute – desabafou.
ENQUANTO ISSO…
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