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Microfone indiscreto
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Está na Carta Capital desta semana, na matéria de Gianni Carta a respeito do conflito na Faixa de Gaza (faixa? 1,8 milhão de habitantes espalhados por apenas 40 quilômetros de extensão e 10 de largura).

Sobre a chamada Operação Margem Protetora, deflagrada pelo premier israelense Benjamin Netanyahu no início do mês, a revista conta que, no tocante aos ataques ditos “cirúrgicos” de caças F-18, “parecem tão cirúrgicos que até o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, os questionou”. E, durante uma emissão da TV Fox News, ao acreditar que os microfones estivessem desligados, comentou ironicamente:

– Como são cirúrgicos os ataques dos israelenses.

Mas, como se trata de um diplomata, Kerry logo tratou de corrigir o “erro”.

Da imagem ao som

A propósito de indiscrição, professor Afronsius lembrou o programa (humorístico) Candid Camera, de grande sucesso na televisão americana a partir da década de 1940. Foi adaptado no Brasil, por supuesto, virando Câmara Indiscreta, com apresentação de Renato Consorte, Gracinda Freire, Paulo Roberto e Augusto César Vannucci. Com câmeras ocultas, era registrada a reação de pessoas (anônimas) diante de situações inesperadas e/ou desconcertantes. Durou de 1965 a 1967.

Não demorou e os microfones também entraram na dança. Caso de Rubens Ricupero, em 1994, então ministro da Fazenda de FHC. Conversando com o jornalista Carlos Monforte, da TV Globo, não imaginava que a antena parabólica, sintonizada no canal 23, transmitia a conversa. E abriu o jogo:

– Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, a gente esconde.

Pois é…

ENQUANTO ISSO…

30 julho (1)

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