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Nada de novo no front
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Após uma breve estada em Madri, um cabôco de Curitiba contou que não perdeu a chance de ver Guernica, o painel de Pablo Picasso, no Museu Reina Sofia. E lembrou, por supuesto, de um episódio. Durante a Guerra Civil Espanhola, ou Guerra de Espanha, como prefere o amigo jornalista Jorge Eduardo, o Jorjão, a cidadezinha de Guernica, no País Basco, foi bombardeada pelos nazistas. Prenúncio, tubo de ensaio, da I Guerra Mundial. Um dos tubos.

O ataque das forças aliadas ao franquismo ocorreu no dia 26 de abril de 1937. Guernica tornou-se uma das mais famosas obras de Pablo Picasso.

Contam que, em uma exposição, um oficial nazista, aturdido com os detalhes da imagem, perguntou a Picasso:

– Foi você quem fez isso?

Breve silêncio.

– Não. Foram vocês.

E, no boteco curitibano, a conversa avançou, calcada na velha questão criação x repressão, chegando ao Estado Novo, de Getúlio. Segundo alguns, “um estado de sítio a longo prazo”. Quase chegou a 8 anos.

Em 1939 foi criado o DIPDepartamento de Imprensa e Propaganda -, encarregado da censura e repressão.

Apenas no ano seguinte, 1940, proibiu 108 programas de rádio e vetou 373 letras de música.

De novo, o Estado só tinha o nome.

ENQUANTO ISSO…

 

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