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Palmadas no Palmor
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Longe da pretensão de se meter em briga diplomática, professor Afronsius, a respeito da posição do governo brasileiro na questão da (mais recente) ofensiva israelense na Faixa de Gaza, fez questão de não deixar passar em branco a declaração do porta-voz Yigal Palmor, do Ministério das Relações Exteriores de Israel.

Segundo o jornal The Jerusalem Post, Palmor disse que “essa é uma demonstração lamentável de porque o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático”. O Brasil tinha criticado o uso desproporcional da força israelense em suas incursões.

Quanto ao dito cujo porta-voz, Professor Afronsius, simples e diplomaticamente, pinçou da História a participação brasileira na então recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU), em 1947. Foi o chanceler Osvaldo Aranha quem presidiu a II Assembléia Geral, que votou o plano para a partilha da Palestina, o que, pelas vias diplomáticas, culminou na criação do Estado de Israel – no dia 15 de maio de 1948.

O brasileiro Osvaldo Aranha foi reconhecido pelo povo de lá como um dos articuladores para criação do Estado de Israel. E, em sua homenagem, há, inclusive, uma rua em Tel Aviv que leva seu nome.

Ainda diplomaticamente, mais nada a dizer.

ENQUANTO ISSO…

26 julho

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