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Depois do fim ainda tem mais
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Algo deu muito errado durante o Apocalipse. A guerra entre céu e inferno destruiu quase tudo que existia. Para realinhar as forças do universo, quatro cavaleiros, numa mistura de anjos e demônios, precisam colocar a casa em ordem. Um conselho divino acusa Guerra, um dos quatro paladinos, de ter causado tamanha destruição. O irmão dele, Morte, desafia os superiores e parte em uma jornada para provar a inocência. No caminho encontra muitos monstros, diabos, babados e confusão. Esta é a história de Darksiders II, disponível para todas as plataformas.

Honestamente, este colunista ficou um pouco confuso com a história épica baseada no mundo fantástico criado pelo quadrinista Joe Madureira, conhecido por trabalhos para a Marvel Comics. O fato é que o jogador assume o papel de Morte, um guerreiro que usa uma máscara feita de osso e exibe os músculos impossíveis entre trapos de couro, pedaços de metal e luzes embutidas. Excesso estético em todos os sentidos.

Darksiders causou uma boa impressão ao mesclar elementos de “avança e destrua” do clássico God of War com exploração de cenários e procura de itens que fizeram a fama da série Legend of Zelda. Mas uma das principais críticas era uma certa falta de criatividade, que acabava tornando a ação de esmagar inimigos mais repetitiva do que divertida.

Nesta sequência, os produtores fizeram várias correções na jogabilidade. A mais visível foi a ampliação do cenário, tornando-o praticamente duas vezes maior. Para se movimentar, Morte terá a ajuda de seu cavalo mágico e um mapa em miniatura para evitar que se perca.

Entretanto, vale a pena sair da rota para encontrar pequenos desafios e itens especiais.

A quantidade de inimigos não foi ampliada na mesma proporção, reduzindo significativamente os combates para dar lugar a quebra-cabeças mais inteligentes e a um sistema de gerenciamento de armas e habilidades. Pendendo mais para o lado dos RPGS, esta segunda versão permite que o jogador colete itens de inimigos abatidos, como dinheiro (até a Morte precisa pagar as contas, afinal), e faça “upgrades” no arsenal. As espadas, marretas e armas de fogo vão ficando mais potentes conforme se avança. Além disso, Darksiders II traz um elemento muito pouco usado em outros jogos. O jogador poderá combinar ataques pesados com rápidos num mesmo “combo”. O cavaleiro também poderá ter suas habilidades ampliadas conforme for vencendo as fases.

Há pelo menos 20 horas de jogatina sem repetição em Darksiders II, um feito e tanto e um senhor avanço. A curva de aprendizado é quase invisível. O jogador vai desenvolvendo suas habilidades conforme os desafios vão aparecendo. Não é preciso passar longos minutos por tutoriais ou se perder em guias pela internet. Os produtores conseguiram desenvolver uma mecânica que permite fazer o joystick desaparecer da história em poucos minutos, dando maior imersão à aventura.

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