A maioria das empresas brasileiras ainda não parou para analisar profundamente que, pessoas felizes no ambiente de trabalho costumam ser mais produtivas e defensoras das marcas as quais representam. É verdade ainda que nossos gestores não se deram conta de que o nível de felicidade aumenta justamente quando a corporação se ocupa em resolver pequenos detalhes que impactam no dia a dia do profissional. Isso significa que não é necessário um ‘caminhão de dinheiro’ para obtê-la. Afinal, felicidade não se compra. Se conquista.
Quer ver um exemplo prático: imagine um escritório em que as pessoas ficam em média oito horas por dia. Neste local é importante que os colaboradores tenham um espaço adequado para executar suas funções. Ambientes fechados, barulhentos, sem janelas, com gente amontoada para todos os cantos pode ser um fator que gera estresse e em que os profissionais tendem a ser menos felizes.
Por outro lado, usemos o exemplo de uma indústria em que os colaboradores utilizam de equipamentos que funcionem, com manutenção em dia e não ultrapassados. Some-se a isso, investimentos tecnológicos nos quais as pessoas são orientadas a utilizar e a otimizar esses equipamentos para o melhor desempenho de suas funções. A tendência é que essa equipe tenha um grau de felicidade elevado.
Está no papel dos gestores das corporações, bem como da área de recursos humanos, fomentar o grau de satisfação e felicidade de seu público interno. Se o colaborador entender efetivamente a cultura organizacional da empresa, é bem provável que ele terá o discernimento se a conduta prática da organização é convergente ao discurso. Havendo essa visão, o grau de satisfação também aumenta.
Programas motivacionais, prêmios de reconhecimento, atividades físicas ou integração com a família, fornecedores e comunidade. Tudo isso pode ser ofertado e desperta felicidade nas pessoas. E podemos tecer muitos outros exemplos que não são nada de outro mundo.
Agora, você pode estar se perguntando, e o salário? Sem dúvidas também é um fator ligado à felicidade, afinal ele é quem paga nossas contas e o principal motivo pelo qual estamos a trabalhar. Para que ele também seja um item a contar a favor da felicidade, é de extrema importância que o colaborador entenda o quanto ele vale para o mercado e o quanto o mercado está pagando para os dias de hoje. Se essa charada for liquidada, as pessoas tenderão a reconhecer e a valorizar aquilo que recebem no final do mês.
Soma-se a isso ainda os benefícios com seguro saúde, creche, programas de participação nos resultados entre outros. A pessoa feliz no ambiente de trabalho também pode ser mais sensata e capaz de olhar por diferentes ângulos de um mesmo prisma.
Por onde começar? Se houver dúvidas em sua empresa, inicie fazendo um levantamento daquilo que hoje é ofertado. Procure ouvir os colaboradores sobre as necessidades reais do público interno. Oriente seus gestores e profissionais da área de recursos humanos, afinando discurso e prática. Celebre conquistas com quem ajudou no projeto, e refaça o processo em determinados períodos.
Agora, se você está no papel do colaborador, procure analisar esses fatores na empresa a qual trabalha. Antes de tecer qualquer crítica, fundamente, pese, reconheça e sugira. Faça com que a sua observação seja realmente algo que vai agregar para a administração e a sua felicidade e a de seus colegas. Essas pequenas atitudes podem deixar nosso dia de trabalho mais leve e prazeroso. Acredite!
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