Muitas empresas possuem problemas de gestão. E isso se estende desde as menores até as maiores organizações. Frequentemente o problema está na falta de liderança – e em como não é feita a diferenciação perante os colaboradores entre ser chefe e ser líder. Mas, quais são, realmente, os prejuízos sofridos por uma empresa que não tem uma liderança legítima e estruturada? E como isso pode acontecer? Melhor ainda, como evitar que isso ocorra em uma empresa?
Equipe sem liderança
Imagine uma sala de aula cheia de estudantes e sem professor. Não dá para esperar que eles estudem toda a matéria na ordem correta, façam exercícios, trabalhos ou provas. Da mesma forma ocorre no mercado de trabalho, toda equipe precisa de um gestor que lidere com qualidade, e guie o grupo para que o trabalho seja bem realizado em todos os níveis. A ausência de liderança, nesse sentido, afeta diretamente a qualidade do trabalho final. Ou seja, uma organização que deseja evoluir precisa se preocupar primordialmente com a estruturação de sua equipe de líderes.
Causas da ausência de liderança
Nem sempre a chefia de uma empresa é deficiente de liderança por natureza, existem diversas causas possíveis. A começar pela troca de gestão. Quando acontece uma movimentação nos pilares mais altos da organização, é natural que o ritmo dos processos e até mesmo a forma de funcionamento dos mesmos mude, e num passo mal dado, numa substituição equivocada, as equipes podem acabar sem uma liderança efetiva.
Outros fatores que influenciam são a desmotivação; líderes omissos, que se eximem de solucionar conflitos; gestores confusos e despreparados; e a falta de um plano de metas estabelecido pela organização.
Como evitar a falta de liderança? E como lidar com os prejuízos causados por ela?
Um cuidado básico que pode evitar muita dor de cabeça é a minuciosidade envolvida no processo de seleção dos líderes. Antes de escolher, a empresa precisa desenhar com detalhes o perfil desejado para o gestor, e testar suas capacidades. Após a contratação, é inevitável que haja cobrança e um monitoramento inicial das ações deste novo gestor, até que ele se alinhe aos propósitos da empresa. Além de tudo isso, é importante que se dê manutenção à motivação e à identificação dos colaboradores, em especial os líderes, com a empresa. Reconhecimento, feedbacks positivos, incentivo ao desenvolvimento de projetos criativos e inovadores, entre outras ações do tipo têm a capacidade de estreitar as relações entre empresa e colaborador, bem como fazer com que o profissional enxergue a liderança com positividade e motivação.
Se uma empresa nota que a gestão não tem desempenhado uma boa liderança, o primeiro passo é rever a equipe, para que seja possível diagnosticar com precisão onde está o problema. Encontrados os problemas, a primeira atitude é conversar com os responsáveis, tentar estabelecer um plano de ação capaz de reverter a situação e evitar a reincidência do problema. Mais que isso, a empresa pode estabelecer um guia básico de comportamento, para alinhar o formato da liderança de todas as equipes e prevenir que este tipo de situação volte a acontecer.
Os líderes são os responsáveis pelo formato dado ao negócio. Toda empresa depende diretamente de seus gestores para desenvolver o trabalho com a qualidade e com as características planejadas. Ao escolher um profissional para ser gestor, é preciso avaliar seu perfil e verificar a sua aderência aos valores da organização, é preciso perguntar “este é o profissional que a empresa precisa?”. Os líderes são o esqueleto que sustenta toda a estrutura da empresa, dar atenção especial a eles é fundamental, afinal, sem alguém que indique o rumo, as equipes são barcos à deriva que não sabem onde devem chegar.
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