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A expansão e o acesso da tecnologia têm provocado profundas alterações no mercado de trabalho. Essas mudanças não são exatamente na estrutura das organizações, mas sim, mexem com a transformação social em um movimento que pode ser considerado mundial.  O advento dos Coworkings que se espalham por diferentes países é o retrato desta virada. Hoje, diversos estudos já estimam que mais de 1 milhão de pessoas utilizem dessas estruturas em todos os continentes, com a tendência de alcançar a casa dos 5 milhões nos próximos três anos.

O que atrai empresas e pessoas para esses espaços são principalmente a redução de custos, uma vez que o compartilhamento das estruturas físicas e tecnológicas, além da infra-estrutura,  permitem a otimização de investimento, a possibilidade de trabalhar sem a necessidade de obedecer a uma hierarquia empresarial vertical e a programação do trabalho, sendo o próprio profissional o gestor da sua atividade, uma vez que o resultado final é o ponto efetivamente a ser alcançado.

Engrossam o coro dos defensores da ideia, a possibilidade de trabalhar em projetos específicos, e ao mesmo tempo em rede, ou seja, um mesmo trabalho pode ser compartilhado por diferentes equipes em diferentes países do Globo. Outros fatores são a rapidez da entrega dos resultados, pois são especialistas em assuntos específicos que se propõe a executar determinada demanda e a eclosão de criatividade, característica forte de quem entra na dinâmica de um coworking, incentivando as pessoas a pensarem diferente.

Grandes empresas, principalmente as multinacionais, também incentivam a ideia e têm criado seus próprios espaços ‘coworking’, entregando para esses profissionais determinados projetos. Porém, no mundo todo as estruturas são formadas por profissionais independentes, não ligados a uma única marca.

Não existe um ‘jeitão’ do ‘coworker’. O perfil da pessoa que opta por esse estilo de trabalho é o profissional na casa dos 25 a 30 anos, que já experimentou o mercado de trabalho. Porém uma grande fatia está na linha dos 40 que atua, principalmente, em projetos específicos nos quais a experiência individual é necessária. Por isso não há uma regra. Afirmar que é algo voltado para jovens, seria prematuro. Pode-se dizer contudo que é um nicho onde pessoas que gostam de compartilhar novas ideias estão inseridas.

Quem está pensando em migrar para um coworking precisa ter em mente que, a transparência naquilo que se propõe a executar, a capacidade de trabalhar em grupo e a capacidade de analisar o objetivo do projeto como um todo são requisitos importantes, que vão fazer com que o profissional se sinta em casa. O coworking revoluciona o mercado a cada dia e veio principalmente para aliar a farta tecnologia disponível a necessidade de uma significativa parte dos colaboradores nos dias de hoje, que é ter maior independência na vida profissional.  Se você se vê neste perfil, não tenha medo da mudança. Ela veio para ficar!

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