A geração Y, formada por profissionais nascidos nas décadas de 1980 e 1990 já ocupa cargos de liderança em diferentes setores da economia. São jovens que curtem inúmeras coisas, entre elas é claro, a tecnologia, que faz com que sua visão de mundo seja bastante ampliada.
A jovialidade, a capacidade criativa, atualização constante, entusiasmo e a coragem para assumir decisões são outras características que o mundo corporativo valoriza nesta geração. E isso, esses jovens têm de sobra.
Contudo, ao mesmo tempo em que sobram predicados, eles também têm seus desafios e angustias como qualquer outra geração. Nossos jovens não são super-heróis. São profissionais do seu tempo. Os dilemas encontrados por um rapaz ou uma moça na casa dos seus 25 a 29 anos, por exemplo, que assumem a liderança, começam já no conflito de gerações. Por vezes terão que fazer a gestão de pessoas com o dobro da sua idade e anos de casa. Muito bem formados, eles precisam aliar teoria à prática, faltando-lhes a experiência; além disso, esperam que as organizações sejam compreensivas em relação a essa falta de tato que só o tempo lhes dará.
As empresas precisam levar em consideração ainda, que essa geração tem anseios específicos que os motivam a assumir novos desafios. Gostam de tomar decisões rápidas, querem galgar cargos de gerência, direção e presidência; sua satisfação não está atrelada ao fator financeiro necessariamente, mas ao reconhecimento pelo trabalho realizado.
Ao formalizar a pessoa como líder, as organizações precisam também fazer a lição de casa; acompanhamento constante e feedback com valor agregado são fundamentais. Dar suporte para que a geração entenda que as organizações são feitas de projetos de longo prazo, e que a força jovial aliada a profissionais experientes são ingredientes necessários para alcançar projetos vencedores.
Por fim deixo algumas dicas que podem ajudar nesta jornada: tenha paciência em relação a maturidade emocional do novo líder; faça uma delegação gradual; promova profissionais que possam ser tidos como mentoring de equipes, com bagagem o suficiente para respaldar as dúvidas dos liderados; proporcionar a essa liderança desafios constantes; e, deixar claro, que mesmo com o advento da tecnologia, as empresas são feitas de pessoas e que o tempo dos resultados humanos são diferentes do tempo dos resultados proporcionados pelas máquinas.
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