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O mercado de trabalho ainda amarga uma grande quantidade de pessoas a procura de emprego. Com disso, uma angústia acaba fazendo parte da rotina de quem envia dezenas de currículos diariamente: Por que as empresas não respondem ao envio? Mediante a esta pergunta sem respostas, os profissionais acabam se perguntando: será que meu currículo está errado? Como poderia melhorar? Ou, será que as empresas que eu busquei não estão interessadas nas pessoas e sim em fazedores de tarefas e por aí vai.

Tenho ouvido bastante ‘reclamações’ em relação a essa postura das organizações. Posso afirmar que as indagações são legítimas, contudo não se pode fazer pré-julgamentos. Por outro lado, tenho comigo que as empresas têm em suas mãos quase que um papel social na tentativa de diminuir a angústia dessas pessoas – o papel seria dar esse retorno do recebimento de um currículo.

Abaixo vou listar algumas dicas que ajudarão o processo a ficar mais leve tanto para empresas quanto para as pessoas.

Para os candidatos:

– Mantenha o foco, não desanime e não deixe o ócio tomar conta. Estar desempregado não é um crime, não é motivo de vergonha e muito menos motivo para que as pessoas sintam ‘piedade’ de sua condição. Crie uma rotina de busca por sua vaga. Mande quantos currículos você achar necessário. Porém, envie para oportunidades as quais você realmente tem perfil. Isso vai ajudar a empresa a recrutar e ao mesmo tempo vai otimizar o seu trabalho na garimpagem pelas oportunidades, direcionando seu esforço para o alvo.

– Não tenha medo de enviar currículos para empresas que você gostaria de trabalhar. Abra o site, veja se o portal oferece campo para banco de talentos e inscreva-se. Caso não haja, ligue para a companhia e peça o melhor canal para o envio, que geralmente é via recursos humanos.

– Se a empresa não oferta nenhuma vaga para a sua área, busque saber quem é a pessoa responsável pelo setor. Faça um contato, via e-mail e mostre interesse em participar de futuros processos seletivos. Geralmente esses gestores respondem, e quando não até indicam seu currículo para colegas de outras organizações.

– Por último tenha em mente que ainda muitas empresas não têm a cultura de responder se receberam ou não o seu currículo e isso não pode lhe desanimar. Agora, se eventualmente você participou de um processo, mas não foi selecionado, não hesite em perguntar o motivo. Dependendo da resposta, avalie se isso pode agregar em seu currículo.

– E muito importante: não faça críticas para empresas ou a setores de recursos humanos em suas redes sociais. Isso vai passar uma imagem ruim e pode prejudicar a sua busca por uma oportunidade.

 

Para as empresas

– Procure facilitar a vida dos candidatos. Lembre-se que quanto mais pessoas buscarem sua organização, mais a sua marca estará em evidência. Então disponibilize canais no site ou online de forma que o banco de talentos possa ser abastecido. Quando houver oportunidades, privilegie esse banco, dando oportunidades para quem se cadastrou.

– Seja elegante. Hoje é muito simples disponibilizar um sistema que responda automaticamente e acuse o recebimento do currículo, até porque humanamente é quase impossível dar um retorno manualmente, um a um dos currículos que chegam nas empresas diariamente.

– Ao realizar o processo seletivo responda as pessoas que não forem selecionadas e se questionada do motivo, aponte a causa. Isso faz parte do processo.

São dicas que considero como parte da etiqueta corporativa na qual tanto candidatos quanto empresas precisam estar atentos. Assim, profissionais com perfis certos podem ocupar as vagas certas, reduzindo angustias, otimizando tempo e dinheiro.

 

 

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