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Primeiros passos antes da volta ao mundo
| Foto:
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Turbilhão de emoções. Altos e baixos, mistura de alegria, ansiedade, nervosismo, medo, apreensão. Uma verdadeira montanha russa de sentimentos à flor da pele. É assim que me sinto. Faltam exatamente 5 dias para a partida da maior aventura que já imaginei fazer na vida. Uma volta ao mundo de mochila por pelo menos 1 ano. Só podia dar frio na barriga, e que frio!

Quase um parto
Tudo pronto? Não! Acho que para uma pessoa metódica e com um grau um pouco elevado de responsabilidade como eu, precisaria de mais alguns meses. Foram ao todo 7 meses, desde o desejo até a realização.
Vamos lá, vou dar algumas dicas de como se preparar para uma viagem como essa.

Passagem e din-din
Muitas pessoas pensam que fazer uma volta ao mundo é muito caro, um sonho impossível, e não é. A boa notícia é que existem tarifas especiais de volta ao mundo que são chamadas de RTW (Round The World) com preço único para até 16 paradas ou até 39 mil milhas, por exemplo, como a nossa que fechamos com a Star Alliance. A verdade é que são essas tarifas que tornam a viagem mais viável. Elas vão de 3.000 USD a U$ 6.000 USD

As empresas que possuem essa tarifa especial são:

* Star Alliance
* One World
* Sky Team

Dicas: essas tarifas têm muitas regras que precisam ser vistas com atenção. Procure uma agência que tenha experiência na emissão do bilhete, pois vai evitar algumas dores de cabeça desnecessárias. Pesquisei em muitas agências e empresas de intercâmbio e apenas uma agência sabia bem, com know how. Nos sites é possível fazer uma simulação do roteiro, ver as regras e pedir orçamento.

Mapa-múndi
Só depois de decidirmos o roteiro é que conseguimos começar realmente a planejar a viagem. Confesso que mexemos muitas vezes nele e que foi há algumas semanas que fechamos tudo definitivamente. De qualquer forma existem alguns fatores que devem ser levados em conta:

– Qual o estilo da viagem?
– Que tipo de bagagem será levada?
– Onde ficaremos hospedados?

Essas respostas influenciam no roteiro e na data de partida de acordo com as estações do ano em cada continente. Nós, por exemplo, vamos partir em abril e pegar temperaturas mais quentes, mais agradáveis. De mochilão, melhor é carregar menos peso!

Índia não será dessa vez
Pesquise bem sobre a melhor época de viajar para cada país. Tivemos que cortar a Índia, pois setembro, quando chegaríamos lá, não é um mês indicado por ser época das monções, chuvas fortes que alagam o país e fazem com que as doenças aflorem ainda mais. Resultado: Índia cortada em cima da hora com dor no coração.

Não darei oi para as esfinges do Egito
Não esqueça de avaliar também as condições políticas e religiosas de cada região. Cortamos o Egito depois que brasileiras foram sequestradas por beduínos a caminho de um mosteiro, e após ver que o governo brasileiro enviou recomendações para as agências de não venderem pacotes para o país.

Finalmente, a rota
Nosso roteiro de até 16 paradas ou 39 mil milhas, depois da difícil decisão de quantos dias ficar em cada lugar e muito põe e tira, ficou assim:

16 abril – ÁFRICA DO SUL
29 abril – TANZÂNIA
11 maio – JORDÂNIA
20 maio – TURQUIA (EUROPA E MARROCOS)
16 agosto – CHINA
04 setembro- TAILÂNDIA (LAOS, CAMBOJA, VIETNÃ)
07 outubro – CINGAPURA (INDONÉSIA)
03 novembro – AUSTRÁLIA
29 novembro – NOVA ZELÂNDIA
29 dezembro – EUA – HAVAÍ
05 janeiro – EUA – LOS ANGELES (CANADA)
03 fevereiro – EUA – NOVA YORK (CANADA)
04 março – COLÔMBIA (AMÉRICA DO SUL) Se tudo der certo e ainda tivermos fôlego e din-din vamos fazer a América do Sul por terra.

No próximo post vou contar um pouco sobre as providências e cuidados antes da viagem, como documentos, vistos e – ui – vacinas.

Venha com a gente nessa viagem: raphaeseba@gmail.com e acesse Facebook.

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