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No ônibus, é aos poucos que os atores e atrizes coletam histórias dos passageiros mais receptivos. Marcel Szimanski tem um dos figurinos mais melancólicos, com uma máquina de escrever a tiracolo em que ele vai digitando poemas e histórias. No dia da “estreia”, uma passageira não desgrudava o olho do que ele fazia. Quando ele se levantou, ela ofereceu R$ 2 “para comprar mais papel”. Os companheiros de banco são escolhidos a dedo, tanto por Pagu quanto por Marcel, que captou no radar uma moça com olhar triste.

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Quando viu que ele escrevia histórias, ela disse que iria contar a sua, envolvendo uma separação não só do marido como dos dois filhos. E ele escreveu, como sempre, com papel carbono, para entregar uma cópia à dona do relato. A semelhança com o filme “Central do Brasil” não é coincidência, e sim inspiração.

Pagu encontrou uma mulher que, assim como o vizinho, ficara viúva. Ele com um filho para criar... A moça não aguentou e foi ajudá-lo. Acabaram se casando.

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Provocativo como a ideia de Pagu é o personagem de Tiago Luz, que faz um “homem grávido”. Na estreia, ele levou a mulher, que está completando os 9 meses de gestação. Teve gente que entrou na brincadeira e ofereceu o lugar para ele se sentar e dicas de amamentação, mas outros saíram de perto, indo para o outro extremo do ônibus.

Outro personagem que Tiago fará é um violeiro desiludido que procura alguém para ler uma carta recebida da mãe – ele está sem coragem.

Outras provocações envolvem só a presença do personagem, como o pato-estudante de Paulo Marques.

Tem horas em que uma imagem já basta para mudar o entorno.

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