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Os personagens Miá e Fábio: atrapalhada viagem a Portugal incita ainda mais reflexões sobre o casamento. | Divulgação/Paprica Fotografia
Os personagens Miá e Fábio: atrapalhada viagem a Portugal incita ainda mais reflexões sobre o casamento.| Foto: Divulgação/Paprica Fotografia

Uma lista – não dos “dez melhores”, mas de atitudes irritantes do parceiro – pode ser um dos sinais de que a vida conjugal não vai bem.

O assunto costuma render, e é o mote da comédia nacional “Meu Passado me Condena 2”, estrelada por Fábio Porchat e Miá Mello, que estreia nesta quinta-feira (2), dirigida pela cineasta Julia Rezende.

A dupla, que protagoniza uma série homônima no canal pago Multishow, fez sucesso na primeira parte do filme, lançada há dois anos, que atraiu mais de 3 milhões de espectadores ao cinema.

A história dos apaixonados Fábio e Miá também ganhou os palcos – os textos de todas as produções são de Tati Bernardi, que também os lança complicados em um livro (pela editora Paralela).

O legal é poder diversificar, ir para vários caminhos, fazer de tudo um pouco. O comediante pode ficar só na comédia, mas precisa fazer tipos diferentes. E não só variações sobre o mesmo tema.

Fábio Porchat, ator.

“Quando se fala em relacionamento, todo mundo se identifica, e isso é muito bom. Na comédia, quanto mais identificação, mais graça, mais riso”, acredita Fábio Porchat – ele esteve em Curitiba na terça-feira (30), para promover o filme. O sucesso da primeira parte, conta o ator, pegou todos de surpresa. “Não esperávamos, mas agora a expectativa é a melhor de todas. Espero que essas mesmas pessoas que foram ver o primeiro voltem ao cinema para saber o que aconteceu com esse casal.”

Nessa sequência, depois da atrapalhada lua de mel em um transatlântico, acompanhamos um casal em crise. Miá, cheia da imaturidade do marido, decide pedir divórcio no aniversário de três anos de união: a gota d’água é quando ele esquece a data.

No mesmo dia, Fábio descobre que a avó morreu, e os dois partem para uma viagem ao interior de Portugal. E é aí que o filme ganha: a paisagem, longe dos centros urbanos, é um dos acertos do filme.

Fábio Porchat fala sobre o trabalho “desesperador” de escrever para um jornal: “é como enxugar gelo”

Fora o trabalho de ator, Fábio Porchat vem atuando em várias frentes: empresário – ele é um dos fundadores do portal de humor Porta dos Fundos (criado em 2012), e colunista, aos domingos, do jornal “O Estado de S. Paulo”.

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“Fomos para um meio rural. A Mariza Leão [produtora] queria isso, e pensamos que, depois de um transa-tlântico, seria difícil ir pra uma fazenda aqui do lado. Então se chegou a essa ideia de ir para uma quinta. Portugal acabou virando um personagem do filme”, diz Porchat. Boa parte da produção foi filmada na região de Gradil, no vilarejo medieval de Sortelha. Há, também, cenas em Lisboa, de Fábio com o inseparável amigo Cabeça (Rafael Queiroga).

Não poderia ficar de fora a impagável dupla de vizinhos Suzana (Inez Viana) e Wilson (Marcelo Valle) – os dois deixaram o Rio de Janeiro e se mudaram para Portugal, onde abriram uma funerária –, aproveitando o “potencial de mercado” do lugar. O reencontro de Fábio com amigos de infância é outro conflito que acaba afetando o casal.

Além do filme, Porchat lança, no fim deste mês, o programa “Porta Afora”, no canal de humor Porta dos Fundos, com histórias de viagem. Também está escrevendo, junto com Gabriel Esteves, o filme do Porta, que tem previsão de lançamento para 2016.

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