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Michael J. Fox e Christopher Lloyd em “De Volta para o Futuro 2” | Divulgação
Michael J. Fox e Christopher Lloyd em “De Volta para o Futuro 2”| Foto: Divulgação

Na próxima quarta-feira (21), Marty McFly chega a 2015. Quase uma semana antes, nesta quinta (15), os fãs da trilogia “De Volta para o Futuro”, que completa 30 anos em 2015, poderão assistir ao segundo filme da franquia - é justamente nele que McFly se aventura no futuro - de uma maneira incomum.

Isso porque o Sesc Vila Mariana, em São Paulo, promove, às 21h, o CineConcerto: uma espécie de sessão de cinema misturada com show. Neste caso, é a banda pernambucana Mombojó que se encarrega da trilha sonora do longa.

“Vamos usar as nossas músicas, além de criar temas para o evento em si”, diz o tecladista Chiquinho. A música é, na verdade, a estrela da noite -segundo ele, a organização havia dado a possibilidade de a banda cortar cenas do filme para adaptar o show, mas que eles preferiram mantê-lo na íntegra.

“A gente usa muito o diálogo e o áudio do filme inclusive como elemento sonoro, acaba usando a fala dos personagens na trilha”, diz. “Não vai haver perda para quem for para ver o filme, vai ser uma forma diferente de assistir.”

Para a banda de rock alternativo recifense, criada em 2001, que lançou seu quarto álbum, “Alexandre”, em 2014, também é uma forma diferente de tocar. Ao contrário de um show tradicional, os membros têm de acompanhar a tela, e não o público, para não perder o “timing”. “Qualquer escapadinha você sai do roteiro, tem de prestar atenção o tempo todo.”

No ano passado, a banda já havia feito, no mesmo projeto, a trilha sonora para o “De Volta para o Futuro” original, em que McFly (Michael J. Fox) vai parar nos anos 1950. Apesar de o segundo filme se passar em parte em 2015 -o que, em tese, facilitaria a criação de uma trilha condizente, já que as músicas de 2015 são, afinal, músicas feita neste ano-, Chiquinho disse que a trabalheira foi maior.

“O segundo filme tem muito mais ação. Como ele ficando indo e voltando, acaba sendo mais rápido. Deu mais trabalho, mas ficou interessante, mais experimental que o primeiro.”

Será uma hora e meia de show gratuito, cujo ingresso é possível retirar a partir das 20h, no próprio Sesc.

Em Curitiba, no mesmo dia, será exibida nos cinemas uma maratona com os três filmes em sequência.

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