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 | Ricardo Humberto/Especial para a Gazeta do Povo
| Foto: Ricardo Humberto/Especial para a Gazeta do Povo

Hoje compartilho uma história edificante. Reza a cartilha do cronista de jornal que de vez em quando pega bem falar coisas bonitas que inspirem atitudes positivas e demovam o público seja do desconsolo e do desespero existencial seja da mais aterradora possibilidade do abandono da leitura!

Então vai.

(Outra coisa, a mesma cartilha também ensina que fica joia começar com uma coisa singela, tocante. A beleza de uma pluma…)

Eu não lembro bem por quê, mas minha tia Adélia (que eu levei coisa de 15 anos pra entender que não se chamava “Délia”) foi quem teve a iniciativa de me ensinar (ou mais provavelmente a paciência).

Eu lembro direitinho de estar sentado numa escadinha que ficava atrás da cozinha da casa da vó, e ela se abaixar ali comigo e me ensinar como fazia. Ou “tentar”. Porque aquilo simplesmente não entrou no meu cérebro.

Essa coisa que vocês fazem, de fazer um lacinho e gerar o outro no mesmo gesto que faz o cadarço passar por baixo… Doido demais.

Pensei: jamais serei capaz.

Mas aí teve duas coisas.

Uma foi que eu pensei que se não aprendesse neguinho não ia me deixar em paz. Logo, melhor dar jeito.

Outra foi que eu achei um atalho. Entendi que se eu desse o nó cego e depois fizesse, uma em cada mão, as DUAS orelhinhas, era só dar OUTRO nó cego com elas que o resultado, era o mesmíssimo!

Miguelei.

E segui feliz. Isso apesar de grandes insistências da minha filha, que teimava em não aceitar meus métodos alternativos.

Mas aí, pra provar (É essa a história edificante, ok? Até aqui foi mais a coisa da beleza singela…) que você pode SIM aprender coisas depois de “maduro”, eu encasquetei que isso tinha que chegar ao fim.

E como é que se faz isso em 2015?

Ora, tutorial de YouTube!

Depois de breve busca, achei o Ian Knot®, o mais eficiente de todos os tempos! E hoje eu sou usuário feliz de um nó de cadarço que NUNCA solta, JAMAIS falha e ainda impressiona os amigos por sua presteza de realização!

Viu, tia?

Levou coisa de 37 anos, mas eu aprendi! Pode ficar orgulhosa aí!

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