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“A Travessia” é à prova de spoilers. Todos já sabemos que mesmo contra todos os prognósticos, o equilibrista não cai (ao contrário das Torres Gêmeas) no fim da história.

“A Travessia”une tecnologia e cinema em experiência única

Filme reconstitui de modo espantoso a façanha de equilibrista francês nos arranha-céus do World Trade Center, na Nova York dos anos 1970

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Algo que, afinal, serve como boa metáfora para o filme ao valorizar mais o processo do que a obra final. Muito mais importante é ver e sentir como Petit conseguiu finalizar o feito do que o feito em si. Assim como é mais importante perceber como Zemeckis recria um mundo que perdemos do que tentar entender ou discutir os porquês que nos levaram a este ponto.

Ao fim e ao cabo (sem trocadilhos) o efeito do filme no espectador é o mesmo que o passeio extremo que Petit teve sobre a população de Nova York. De um modo geral, os nova-iorquinos não gostavam dos prédios durante a construção. Eram grandes demais, feios demais, exagerados demais. A travessia de Petit humanizou os prédios que foram adotados afetivamente por parte da população.

Acredito que isso possa acontecer também mesmo com quem não gosta do cinema americano clássico. A experiência de “A Travessia” vai arrancar ao menos simpatia para essa grande história. Isso se você não sofrer de vertigem...

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