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Histórias à Brasileira – Causos e Cantoria será encenado pela primeira vez em um espaço público | Divulgação
Histórias à Brasileira – Causos e Cantoria será encenado pela primeira vez em um espaço público| Foto: Divulgação

Teatro

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Quando se tornou contador de histórias e passou a pesquisar mais sobre os "causos" populares, o ator e dramaturgo Vinícius Mazzon se deparou com uma frase do antropólogo Darcy Ribeiro, que dizia que essas histórias populares servem não só para o entretenimento, mas revelam a alma mais antiga do Brasil. Foi essa premissa que Mazzon usou para construir o espetáculo Histórias à Brasileira – Causos e Cantoria, que será encenado pela primeira vez em um espaço público neste domingo, às 11 horas, na Praça João Cândido, na Feira do Largo da Ordem.

Com três atores-músicos em cena (Vinícius Mazzon, Rorair Bier Júnior e Fábio Mazzon), o espetáculo cênico musical centra suas histórias na literatura oral e na cultura de raiz. "No palco, a ideia é conversar com a plateia. No meio disso, tocamos músicas de raiz, da época de ouro do rádio e contamos causos caipiras, todos humorados. Tem um humor ingênuo, é uma peça tanto para adultos como para crianças", diz o diretor.

As músicas são executadas ao vivo, e também trazem a referência dos contadores e trovadores. "Dizemos que o espetáculo se baseia naquelas pessoas que andavam pelas praças das pequenas cidades, divertindo os outros", conta Mazzon.

Ele mesmo, para não se inspirar apenas na literatura e no que já foi publicado por folcloristas, faz questão de viajar para o interior e ouvir as histórias in loco. Um dos causos do espetáculo, aliás, Mazzon conheceu em uma estadia na Ilha do Superagui, no litoral do Paraná. "O meu trabalho foi adaptar todas essas histórias e dar uma unidade", explica o dramaturgo.

Rua

O espetáculo faz parte do projeto em andamento Malasartes na Terra dos Caiçaras, viabilizado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), por meio do Prêmio Myriam Muniz de teatro. Antes de estrear na feirinha deste domingo, a peça foi levada para várias cidades do litoral de Santa Catarina, São Paulo e Paraná.

Depois da temporada em Curitiba (até o dia 6 de julho, a peça será encenada em diferentes dias na Boca Maldita, Passeio Público e Parque São Lourenço), o grupo continua a viagem para as apresentações em escolas da rede pública de ensino. "Vai ser a primeira vez da peça na rua, e estamos ávidos pela resposta do público", salienta Mazzon.

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