A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegerá nesta sexta-feira, a partir das 16h, no Petit Trianon, o novo ocupante da cadeira 24, que ficou vaga com a morte, no dia 15 de julho, do acadêmico, crítico, teatrólogo, jornalista, professor, ensaísta e historiador Sábato Magaldi.
Seis candidatos concorrem ao posto: o poeta, letrista e roteirista baiano Geraldo Carneiro; o professor Antônio Martins de Araújo, doutor em Letras Vernáculas pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro da Academia Maranhense de Letras; o jornalista e escritor alagoano Ivan Bezerra de Barros; o jornalista e advogado paranaense Osmann de Oliveira; o poeta alagoano José Paulo da Silva Ferreira; e o escritor José William Vavruk.
O favorito para a vaga, segundo informações de bastidores, é Geraldo Carneiro, expoente da poesia marginal e conhecido como compositor desde o final dos anos 1960, por suas parcerias com Eduardo Souto Neto. Por coincidência, a Academia Sueca provocou polêmica ao atribuir, no início deste mês, o Nobel de Literatura a outro cantor e compositor, o americano Bob Dylan.
Cadeiras vagas
Os ocupantes anteriores da cadeira 24 foram Garcia Redondo (fundador), que escolheu como patrono Júlio Ribeiro, Luís Guimarães Filho, Manuel Bandeira e Cyro dos Anjos. Essa é a primeira das três vagas que serão preenchidas nas próximas semanas, depois das mortes recentes de Magaldi, Evaristo de Moraes Filho e Ivo Pitanguy.
“Desde que entrei, há dez anos, não me lembro de uma proximidade de vagas como essa”, diz o presidente da ABL, o acadêmico e professor Domício Proença Filho. “Não consideramos eleições um problema, mas uma contingência. É um ritual difícil. Lamentamos a perda de um companheiro com o qual havíamos convivido, mas ganhamos uma nova experiência.”
Baixe já o aplicativo do Clube do Assinante!
Com ele você pode consultar os parceiros próximos a você, buscá-los por nome ou palavra-chave, e obter o desconto pelo próprio aplicativo!
-
Acordo do governo para reonerar folha de pagamento sela derrota do Congresso
-
Dívida do Brasil aumentou mais de R$ 1 trilhão, mas Lula não quer discussão
-
Haddad contraria Tebet e diz que não há espaço para desvincular aposentadorias ao salário mínimo
-
“PIB zero” e R$ 19 bilhões para reconstrução: as perspectivas do Rio Grande Sul após tragédia
Deixe sua opinião