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Diego Samuel Bincowski e sua obra  “Senhores do Tempo” | Divulgação
Diego Samuel Bincowski e sua obra “Senhores do Tempo”| Foto: Divulgação

De tanto mergulhar no universo de grandes nomes da literatura fantástica como J.R.R.Tolkien, C.S.Lewis ou mesmo J.K.Rowling, o escritor paranaense Diego Samuel Binkowski, de 25 anos, resolveu criar o seu próprio.

Em “Os Senhores do Tempo: A Espada, O Espelho e O Relógio” – obra que chega às livrarias na próxima segunda (8) – elementos clássicos deste tipo de narrativa como: um idioma local (inspirado em “O Senhor dos Anéis”), animais que falam e subtítulos compostos (em homenagem a “Crônicas de Nárnia”), além de uma complexa estrutura social, ajudam a compor a cor local de Hiskalrih, uma espécie de império parlamentarista (por mais contraditório que possa parecer) que vive momentos de instabilidade após o desaparecimento de Thiago Rafaello Albertoof, um jovem de 16 anos, neto de uma proeminente figura política local.

Outras referências que merecem destaque são “Teoria do Símbolo” e “Teoria da Literatura e Introdução à Literatura Fantástica”, do autor Búlgaro Tzvetan Todorov, que inclusive, inspirou o nome de um personagem: Yuri Todorov, o melhor amigo do protagonista.

Jornada a Portugal

Os Senhores do Tempo - A Espada, O Espelho e o Relógio

Editora: Chiado

Autor: Diego Samuel Binkowski

225 páginas

Preço: R$ 30 (livro) e R$ 9 (e-book)

Lançamento: 08/08/2016 (Livrarias Curitiba)

A história de Albertoof – que em “Naico”, idioma criado para o universo do livro significa “Dragão Negro” – não vai chegar apenas aos leitores brasileiros. Através da editora Chiado a obra vai ser publicada também em Portugal, Angola e Cabo Verde, todos países de língua portuguesa.

Segundo o autor, o projeto “começou a nascer em 2007, por incentivo de uma professora. A história foi escrita e reescrita muitas vezes, algumas do zero. Até tomar a forma inicial de um conto de 50 páginas. Percebi nele um potencial para algo ainda maior e parti para a pesquisa”, comenta.

E a pesquisa levou a elementos culturais e políticos de sociedades como a França e Inglaterra, desde a língua, tradições e personagens marcantes.

As portas para a publicação se abriram após a participação do autor com o conto “Esperança” presente na antologia “Livro dos Novos – Volume 2”, organizada pela também escritora Adriana Sydor, cliente do banco onde Diego trabalhava. “Mostrei os originais do livro a ela e a resposta foi super positiva. Com esse incentivo, levei a ideia a 13 editoras e entre as respostas que recebi, optei pela proposta da Chiado justamente pela possibilidade de publicação internacional, só não esperava que fosse acontecer tão rápido”, comemora.

Embora o primeiro livro esteja ainda para ser lançado, o autor garante que a história é complexa o suficiente para uma série que teria mais quatro continuações, mas que vão depender da resposta do público. Em primeira mão, ele revela que o título planejado para a continuação será: Senhores do Tempo – O Mago Negro e a Varinha. Parece que uma longa jornada está apenas começando.

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