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Atividade exige treino e presença no palco | Divulgação
Atividade exige treino e presença no palco| Foto: Divulgação

Quatro jovens curitibanos participam, neste sábado (30), da competição nacional de breakdance Red Bull BC One Final Nacional neste sábado (30), em Salvador.

Rafael Morais, Carlinhos de Oliveira, Eryksson Roberto e Diego Alves representarão o estado do Paraná no desafio, tido como um dos maiores do mundo nesta área.

Para vencer, o b-boy precisa ser aprovado em alguns critérios, como musicalidade, originalidade, performance e presença de palco. Os aspectos são avaliados pelos dançarinos brasileiros Pelezinho e Andrezinho.

Em entrevista à Gazeta do Povo, o b-boy Eryksson Roberto, mais conhecido como Harry Stil, contou um pouco mais sobre seu envolvimento com a dança e também sobre suas expectativas em relação à competição.

Por que escolheu a dança como estilo de vida?
Não tenho um porquê de ter escolhido a dança. É algo que não se expressa com palavras, mas com o corpo. É onde libero meus sentimentos de maneira honesta.

Há quantos anos se dedica à dança, e como tudo começou?
Danço de 9 a 10 anos. Tudo começou quando eu estava assistindo ao DVD do Marcelo D2 e vi os dançarinos fazendo todos aqueles movimentos. Achei muito legal, senti algo como um impulso. Aí aos poucos fui dançando com os amigos da escola e, no final de 2006, entrei para a equipe Stil e depois não parei mais.

Quantas horas por dia você se dedica aos treinos?
Não tenho horas exatas, na verdade. Dou aulas de break e os momentos em que estudo e pesquiso movimentos para dar as aulas são os meus treinos também. Além dos ensaios com o grupo da Stil.

Onde tira inspiração para montar as coreografias e improvisações?
Me inspiro nas histórias e sonhos das pessoas, nos sentimentos, emoções. Outro dia estava vendo um vídeo do Bruce Lee em que ele fazia uma analogia entre a água e a vida e, naquele momento, tive minha inspiração. É variado.

Por ser uma modalidade difícil, quais foram seus obstáculos até aqui?
Precisei de muita dedicação e força de vontade. Muita mesmo. Os obstáculos que tive me fizeram amar ainda mais a dança e nunca querer parar.

O que você espera que esse torneio traga para sua carreira?
Espero que traga experiência de vida. Recentemente, sofri um acidente e estou com o joelho machucado. Infelizmente creio que não poderei dançar com 100% da minha força, mas com certeza será um acontecimento inesquecível.

Veja vídeo com uma performance de Harry Stil:

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