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Músico britânico morreu aos 40 anos, em 1980. | Divulgação
Músico britânico morreu aos 40 anos, em 1980.| Foto: Divulgação

John Lennon completaria 75 anos nesta sexta-feira (9). O cantor, compositor, escritor, ativista e fundador dos Beatles nasceu em 9 de outubro de 1940 na cidade portuária de Liverpool, na Inglaterra.

Depois de mudar para sempre o rock e a cultura pop junto com os Beatles nos anos 1960 e de criar hinos como “Imagine” e “Give Peace a Chance” após o tumultuado término da banda, no fim da década, Lennon passou o resto da vida nos Estados Unidos. Lá, ele se tornou uma voz política incômoda, assumindo posições contrárias à Guerra do Vietnã em canções como “Happy Xmas (War Is Over)”.

Depois de cerca de cinco anos afastado da carreira musical, Lennon voltava à vida artística quando foi assassinado em frente ao prédio em que morava em Nova York, em 8 de dezembro de 1980.

Relembre algumas de suas principais canções, em ordem cronológica – dos Beatles à carreira solo:

“Help!”

Lançada em 1965, no auge da Beatlemania, a canção marca a fase em que os Beatles começavam a ampliar seus temas e escrever sobre questões pessoais, por exemplo. A música acabou ganhando uma roupagem alegre, o que não deixou Lennon satisfeito, mas teve enorme sucesso.

“In My Life”

Uma das faixas do álbum “Rubber Soul” (1965), a canção trata de algumas memórias de Lennon sobre sua infância em Liverpool.

“Strawberry Fields Forever”

O single, mais tarde incorporado ao LP “Magical Mystery Tour” (1967), é mais uma canção sobre as memórias pessoais de Lennon, desta vez mais profundas e tratadas com uma linguagem mais abstrata – envolta pela roupagem também mais experimental que os Beatles estavam explorando.

“Lucy in the Sky with Diamonds”

Até hoje se fala que a canção faz uma referência ao LSD com as iniciais do título, mas Lennon sempre explicou que a inspiração veio de um desenho do filho, Julian. É uma das canções mais conhecidas do icônico álbum “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, de 1967.

“Revolution”

Influenciado pelo clima político inflamado de 1968, Lennon escreveu a música em uma fase especialmente inspirada, em que também compôs pérolas como “Dear Prudence” e “Happiness Is a Warm Gun” – todas incluídas no disco conhecido como “Álbum Branco”.

“Come Together”

A canção surgiu como um rascunho de jingle político, mas acabou se tornando um dos grooves mais potentes de “Abbey Road”, o último disco gravado pelos Beatles.

“Instant Karma! (We All Shine On)”

O single de 1970 foi o primeiro sucesso da carreira solo de Lennon.

“Mother”

Uma das faixas do clássico “’John Lennon/Plastic Ono Band” (1970), é uma das canções mais comoventes de Lennon. Faz referências aos pais do músico, que o abandonaram ainda criança para ser criado pela tia. A mãe, Julia, com quem ele chegou a conviver, morreu atropelada quando ele tinha 17. O pai, Alfred, depois de idas e vindas, só voltou a encontrar Lennon após a beatlemania. Quando gravou “Mother”, Lennon era um dos pacientes do psicólogo americano Arthur Janov, criador da terapia primal – segundo a qual as doenças mentais são causadas por dores reprimidas na infância, que devem ser revividas. É o que o músico faz na canção: grita pela mãe e pelo pai a plenos pulmões, em uma gravação de arrepiar.

“Imagine”

Lançada em 1971, se tornou sua canção mais conhecida. Musicalmente simples, fala dos sonhos do músico sobre um mundo sem divisões, sem ganância e sem fome.

“Woman”

Escrita em homenagem a Yoko Ono, a canção foi gravada para o álbum “Double Fantasy”. Foi a primeira canção a ser lançada após sua morte, em 8 de dezembro de 1980.

“Beautiful Boy (Darling Boy)”

Também integrante do álbum “Double Fantasy”, a canção, escrita por Lennon para o filho mais novo, Sean, certa vez foi incluída por Paul McCartney em sua lista de gravações que ele levaria para uma ilha deserta.

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