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Mais detalhes

Programação

Oficinas de música erudita e antiga - 7 a 17 de janeiro

Oficina nas Ruas da Cidadania e de música eletrônica - 12 a 16 de janeiro

Oficina de música popular brasileira - 18 a 28 de janeiro

Oficina de blues - 19 a 23 de janeiro

Festival de música étnica contemporânea de Curitiba - 17 a 24 de janeiro

Vagas

- As inscrições para a 27ª Oficina de Música de Curitiba se encerraram no dia 10 de dezembro, mas ainda há vagas para alguns cursos. A lista está disponível no site www.oficinademusica.org.br. Os inscritos terão acesso a todos os concertos oficiais.

Taxas

- O custo das inscrições varia de R$10 a R$180, dependendo do curso.

Outros destaques

- Ópera Comedy on the Bridge, dia 16 de janeiro, no Guairinha.

- Yang Liu. O violinista toca com a Orquestra Sinfônica de Curitiba no dia 17 de janeiro, no Canal da Música.

- Gabriele Mirabassi. O clarinetista italiano irá ministrar aulas na Oficina de MPB.

- O pianista brasileiro Laércio de Freitas participa como professor no módulo Piano no Choro.

- Palestra com Dario Sotelo, da Associação Mundial de Bandas Sinfônicas e Conjuntos, no dia 16 de janeiro, no Colégio Estadual do Paraná.

- Show com Vocal Brasileirão, que fará pré-lançamento do CD Invisível Cordão – Brasileirão canta Chico e Edu, no dia 19 de janeiro, no Teatro da Reitoria.

- Festival de Choro do Clube de Choro de Curitiba, dia 21 de janeiro, no Sesc da Esquina.

  • A Camerata Antiqua de Curitiba irá abrir o evento no dia 7 de janeiro
  • Alunos participantes em 2007: oficinas de metais foram as mais procuradas em 2008

Para Curitiba, janeiro e música são quase sinônimos. A Oficina de Música de Curitiba, que teve cerca de 200 participantes em sua primeira edição, em 1983, começa no próximo dia 7 de janeiro. São esperados mais de 1.300 participantes, entre alunos e professores, que espalharão notas e acordes por 12 espaços diferentes da cidade além de proporcionarem frutíferos encontros informais tendo sempre a música como pauta.

A primeira fase do evento – que conta com o apoio da Gazeta do Povo –, acontece de 7 a 17 de janeiro. A Camerata Antiqua de Curitiba faz o concerto que inicia as oficinas de música antiga e erudita, presentes desde a primeira edição que, ao invés do Colégio Estadual do Paraná, tinha sede no Solar do Barão.

Um dos destaques, segundo a coordenadora da oficina, Janete Andrade, é o Ensemble Mediterrain, grupo de câmara formado por músicos de orquestras alemãs que se apresenta dia 9 de janeiro. "Eles vêm como grupo residente da oficina. O concerto é especial e inédito em Curitiba", disse.

Ainda na primeira fase acontecem as oficinas de música eletrônica e de blues, novidades desde 2006 e de 2007, respectivamente. "A oficina tenta acompanhar as tendências da música na cidade", resumiu Janete.

A Música Popular Brasileira (MPB) será destaque na segunda parte do evento. A abertura fica por conta da Orquestra à Base de Sopro do Conservatório de MPB e a expansão da música brasileira é também é objetivo da direção do evento. "Vamos fazer algo diferente esse ano. Queremos construir um diálogo da MPB com a música da América Latina e para isso trouxemos três argentinos que darão mini-oficinas", explicou Janete, há oito anos à frente da coordenação. Comprovando a aproximação musical, o concerto final da 2ª fase fica a cargo do Conjunto América Contemporânea, dirigido por Benjamin Taubkin, que reúne músicos de cinco países latinos.

Quem vai

Diego Coelho, 24 anos, acabou de se formar em música na Faculdade de Artes do Paraná e toca violão há oito anos. Vai participar do evento pela segunda vez e, lá, espremer os dedos. Coelho fará oficina de cavaquinho. "Quero saber mais sobre a prática do choro", disse. Mas a maior lição, segundo o músico, vem com a troca de experiência com outros participantes. "Música é conhecimento demorado. Por isso é muito importante o contato com grandes músicos e com alunos de outras partes do Brasil. É assim que as relações musicais são construídas", explicou.

A guitarra é uma das paixões de Oliver Pellet, de 30 anos. O músico toca na orquestra do conservatório de MPB e irá reviver seus momentos de aluno nas oficinas de guitarra e de prática de conjunto. "O que acho muito interessante é o contato com grandes músicos que estão em destaque atualmente na música instrumental brasileira", confirmou Pellet, que não vê problema na mescla de gêneros presente no evento. "Não há diferença entre música erudita e popular. Isso é interpretação do mercado", disse.

E de longe, além de professores renomados, também há alunos interessados. As norte-americanas Iris Wei e Carly Andriaccio irão participar do evento pela primeira vez.

"No meio musical, no Brasil ou no exterior, é difícil encontrar alguém que não tenha ouvido falar da Oficina de Música", disse Janete, que participou da primeira edição do festival como aluna e hoje vê um evento grandioso alternando a rotina de Curitiba. "A comunidade considera a oficina um patrimônio cultural da cidade. É esse respaldo que garante a realização da Oficina por tantos anos".

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