Em julho de 2012, decidi fazer uma viagem para o Peru em busca de um trabalho voluntário com crianças.
Eu não sabia exatamente para onde estava indo, mas sentia que estava no caminho certo.
Foi quando cheguei a uma comunidade de agricultores chamada Cachiccata e fiquei tão encantada com o lugar e as pessoas que permaneci durante um mês, vivendo na casa deles, participando de seus trabalhos diários e ajudando o professor da comunidade com as crianças.
Antes de chegar lá, pensei que ensinaria, que ajudaria e que levaria sorrisos para muitas pessoas. Mas, no fim, percebi que foram elas que me ensinaram, me ajudaram e me contagiaram com sorrisos.
“Obrigada” foi a palavra que me veio a cabeça depois que parti: obrigada pelas almas que conheci, pelos lugares que caminhei, pelas palavras que ouvi, pelos sorrisos que recebi e pelos momentos que me fizeram enxergar o mundo em toda sua grandeza e, ao mesmo tempo, em toda sua simplicidade.
Quando cheguei, a impressão que eu tive da comunidade foi de que eles não tinham nada. Quando parti, tinha percebido que, na verdade, eles tinham tudo.
Durante esse tempo, minha felicidade não tinha nome, mas eu sentia que era a forma mais pura de ser feliz.
*
CRÉDITO INTERNO DAS FOTOS
Mana Gallo/Especial para a Gazeta do Povo
Banco Central manda a fatura dos gastos de Lula. E é só a primeira parcela
Moraes multa X e Starlink em R$ 5 milhões após rede social “burlar” bloqueio
Enquanto Moraes dobra a aposta, União Europeia se livra de censor que ameaçou Musk
Decisões de Dino sobre incêndios escalam ativismo judicial e desarmonia entre poderes
Deixe sua opinião