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A Copacabana Club, da empolgada e empolgante vocalista Cacá superou as dificuldades e fez um grande show | Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo
A Copacabana Club, da empolgada e empolgante vocalista Cacá superou as dificuldades e fez um grande show| Foto: Aniele Nascimento / Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • A banda prepara-se para lançar o primeiro disco, mas os hits já estão na boca dos fãs
  • Os problemas no palco foram superados e não chegaram à plateia, mas deixaram os músicos muito irritados

Copacabana Club fez um grande show no Lupaluna 2009. Um dos melhores da banda em Curitiba. Mesmo assim, os integrantes da banda saíram chateados do palco. Um descaso da organização ou de um profissional específico deixou os músicos na mão em cima do palco. O técnico de som sumiu.

Mesmo concorrendo com Jorge Benjor, que tocava no palco principal no mesmo instante, o show dos curitibanos no Ecomusic lotou. E agradou. Muita gente cantando e dançando, numa interação que até agora poucas bandas conseguiram no Ecomusic. Um show memorável para a plateia que mostra a consistência desta banda que alguns ainda criticam como se ela fosse superficial. Quem pensa assim, se tivesse visto o show, teria que mudar de ideia.

Infelizmente, a irresponsabilidade ou incompetência da produção ou de uma só pessoa, quase pôs tudo a perder. Os músicos tinham dificuldade de se escutar e fizeram o show na raça, mostrando que uma boa banda precisa superar qualquer dificuldade e mesmo assim consegue se sair bem.

De cima do palco - eu não estava lá, mas falei com alguns integrantes da banda - a coisa não estava fácil. Alec Bang, guitarrista, tecladista e vocal, reclamou ao descer: "Nós sofremos, o Rafael (Martins, guitarrista) sofreu mais, precisou de ajuda e o técnico não estava lá". Quando o técnico de som apareceu no palco, a baterista Claudinha Bukowski pediu maior retorno em uma das guitarras, a vocalista Cacá pediu maior retorno para a bateria eletrônica. O guitarrista Rafael Martins, o mais irritado pedia retorno das guitarras e não escutava também os outros. "Tratar uma banda assim só porque é curitibana poderia ser algo aceitável nos anos 80, não hoje, num evento como este", desabafou.

Depois do show, que foi fechado com o hit "Just do it", cantado e dançado pela platéia, sob os aplausos frenéticos dos fãs, que se divertiram à beça, a banda, ironicamente, pediu aplausos para o técnico de som do palco e os músicos apontaram para o local onde ele deveria ficar, só que ele não estava lá, como em quase todo o show.

Platéia feliz, músicos irritados – a banda está de parabéns por superar a dificuldade e conseguir fazer um excelente show.

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