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Andrei Moscheto (à frente) lidera o grupo Antropofocus. | Paulo Feitosa/Divulgação
Andrei Moscheto (à frente) lidera o grupo Antropofocus.| Foto: Paulo Feitosa/Divulgação

Uma das boas surpresas do teatro curitibano de 2015 volta neste carnaval. Aliás, já é uma tradição do grupo Antropofocus perder os desfiles da Marechal Deodoro para estar em cena nos festejos de Momo. Como todo ano, eles se apresentam até domingo (7), no Teatro Regina Vogue (confira mais informações no Guia).

“Histórias extraordinéditas” é um espetáculo diferente, sem enredo pré-definido. A cada noite, o público contribui com alguns causos pessoais e é a partir desse material que a trupe elabora, ali mesmo, suas esquetes de humor.

Anne Celli, Andrei Moscheto, Edran Mariano, Kauê Persona e Marcelo Rodrigues estão no palco vestidos como funcionários de escritório de época, dentro de um depósito abandonado. Como cenário, uma mesa e uma máquina de escrever, sobre a qual eles se revezam no papel de “escritor” da próxima história.

O bacana é que cada cena surge de improviso, e a plateia assiste ansiosa ao desenrolar da criação dos atores. Depois que o escritor da vez conta uma das histórias que ouviu da plateia, um dos atores toma a iniciativa e inicia a encenação. Um a um, os demais vão entrando na brincadeira, aproveitando deixas dos colegas, até que um deles perceba a chance de encerrar aquele “conto”.

Treinamento

Apesar de se basear no improviso, a peça exige treino contínuo por parte do grupo, que precisa estar muito sintonizado para “captar” as oportunidades de encenação que surgem. Para se preparar, eles pediram ajuda a alguns nomes importantes dessa área, com quem realizaram oficinas: Daniel Nascimento, fundador do grupo paulistano Barbixas; Marcio Ballas, do Jogando no Quintal; e o professor argentino Omar Argentino Galvan.

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