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O cantor americano Charles Bradley se apresenta no dia 1 de julho de 2014, na Ópera Estatal durante o festival de Jazz de Viena (Áustria). | HOG HK LMB/GEORG HOCHMUTH
O cantor americano Charles Bradley se apresenta no dia 1 de julho de 2014, na Ópera Estatal durante o festival de Jazz de Viena (Áustria).| Foto: HOG HK LMB/GEORG HOCHMUTH

Diagnosticado com câncer de estômago em 2016, Charles Bradley morreu. A notícia foi veiculada no perfil do Twitter do músico. "É com profundo pesar que anunciamos a morte de Charles Bradley. Obrigado por seus pensamentos e orações durante este difícil período", diz a mensagem.

Depois do tratamento, recuperado, ele voltou aos palcos. Mas, no início deste mês, Bradley cancelou sua turnê, que incluía uma apresentação no Rock in Rio e outra em São Paulo, porque o câncer tinha voltado e atingido o fígado. 

Leia mais sobre a vida de Bradley: Tempo de sonhar

Charles Bradley nasceu em Miami e passou a infância com a avó na Flórida. Nunca soube quem era seu pai. Um dia, quando tinha 8 anos, veio uma mulher, disse que era sua mãe e que iria levá-lo de volta com ela para Nova York. Aos 14 anos, deixou o porão da casa em que a mãe o abrigara e preferiu viver nas ruas. Dormia nos vagões do metrô para não morrer de frio. Cheirava cola. Passou 62 anos de sua vida em empregos duros. Ele nem mesmo sabia que podia cantar, seus amigos é que o fizeram notar isso.

Foi descoberto pelo compositor e baixista Gabriel Roth, produtor da Daptone Records, que o viu cantando com a banda Black Velvet. Gravou seu primeiro disco, No Time for Dreaming, em 2011.

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