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Obra fica no trecho entre a Rua Inácio Lustosa e a Rua Carlos Cavalcanti | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Obra fica no trecho entre a Rua Inácio Lustosa e a Rua Carlos Cavalcanti| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A revitalização das calçadas da Rua Trajano Reis, na região de Curitiba conhecida como Baixo São Francisco, causa uma onda de otimismo no comércio local. A reforma que compreende o trecho entre a Rua Inácio Lustosa e a Rua Carlos Cavalcanti promete dar cara nova à área, seja com a modificação do piso ou a instalação de mobiliário urbano, como floreiras e bancos. Além disso, também está prevista a melhoria na iluminação e a instalação de uma travessia elevada, no cruzamento com a rua Paula Gomes.

A ideia é dar segurança a pedestres e ciclistas que usam a via, segundo a Prefeitura de Curitiba. Apesar do transtorno que uma obra pode causar enquanto está sendo executada, os comerciantes da região veem a mudança com bons olhos. Guilherme Pedroso, dono da loja de móveis que fica na esquina da Trajano Reis com a Inácio Lustosa, acredita que as mudanças serão benéficas à região. “Claro, deve criar algum inconveniente, mas o resultado final vai ser melhor do que com calcadas ruins, cheias de buracos. Estava complicado”, sentenciou.

Para os donos de bares e restaurantes da região, a situação fica um pouco mais complicada, principalmente para os estabelecimentos que usavam parte da calçada para alocar seus clientes, como é o caso do Brooklyn Coffee Shop. Contudo, mesmo com essa mudança na rotina e na própria estrutura, a gerente do restaurante, Vera Correia, acredita que esse transtorno é normal em uma obra. “Atrapalha no momento, mas acho que toda mudança gera um pouco de desconforto. Se for para trazer melhorias, não vejo nenhum empecilho. Se você olhar para o lado bom, teremos uma área melhor depois”. Além das jardineiras que delimitavam o espaço para as mesas externas, o estacionamento usado pelos clientes em frente à loja também foi retirado.

Frequentadores dos bares podem ser afetados, seja pela obra nas calçadas ou pela falta de estacionamento Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Segundo Pedroso, houve uma preocupação para que a obra causasse o menor impacto possível no comércio local. O empresário conta que foram aceitas algumas sugestões para que a sua loja continuasse funcionando normalmente durante a execução do serviço. “Veio o responsável conversar com a gente antes de começar, para organizar um cronograma, tentar criar o mínimo de problemas possível. A gente está operando normalmente, sem problemas nesse tempo”.

O serviço, que começou na última quarta-feira (12), tem previsão de conclusão de 90 dias, com custo de R$ 435 mil. Segundo Almir Bonatto, Superintendente da Secretaria de Obras Públicas, não há motivos para acreditar em atrasos. Além de servir à segurança, a reforma também foi pensada para pessoas que dependem de uma maior acessibilidade. “Toda a calçada vai ser reestruturada para dar segurança aos pedestres e a pessoas com necessidade de uma maior acessibilidade”, contou.

Vandalismo

Na última terça-feira (18), vândalos aproveitaram o concreto ainda fresco do piso recém-construído e picharam uma faixa de 60 metros da calçada. O trecho de 120 metros quadrados precisou ser refeito. O retrabalho não deve atrasar a obra e nem afetar o custo, fixado por licitação em R$ 425 mil.

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