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Vacina do HPV é concedida nacionalmente pelo SUS. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Vacina do HPV é concedida nacionalmente pelo SUS.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Está acabando a oportunidade para pessoas entre 15 anos e 26 anos incompletos receber a vacina do HPV gratuitamente em Curitiba - o vírus é transmitido sexualmente e pode causar câncer. A vacina poderá ser tomada por esse público somente até o dia 30 de novembro, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Após essa data, será encerrada a extensão da faixa etária do público-alvo da vacina, que, originalmente, é aplicada em meninos e meninas de até 14 anos.

O encerramento acontece por uma orientação do Ministério da Saúde. De acordo com o médico Alcides de Oliveira, diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, a ampliação do público teve início em agosto para dar destino às vacinas perto do vencimento, problema que já foi sanado. “Mas em Curitiba nós não tivemos esse problema, apenas decidimos aderir para seguir a campanha no restante do estado”, explica Oliveira.

Segundo o diretor, ainda não foi quantificado o número de vacinas aplicadas para o público de adolescentes e jovens adultos, mas sabe-se que a procura foi grande. Mas, por enquanto, não há previsão de ampliação definitiva da vacina para a faixa etária até 26 anos incompletos. Por isso, a orientação de Oliveira é que tanto homens e mulheres aproveitem a oportunidade. “Geralmente as mulheres costumam procurar mais o posto de saúde, mas dessa vez registramos bastante adesão dos homens - o que é ótimo e deve continuar”, aconselha.

Quem tomar a primeira dose da vacina até o dia 30 deste mês tem garantida a segunda e a terceira dose, tomadas com intervalo de 30 dias. Para receber a imunização, basta procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima do endereço de residência com um documento de identificação.

Prevenção

A vacina contra o HPV normalmente é oferecida pelo SUS para meninas entre 9 e 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos. O Ministério da Saúde é atingir principalmente quem ainda não iniciou a vida sexual e, consequentemente, ainda não teve contato com o vírus.

“Mas mesmo em pessoas que já tenham o vírus no sistema, a vacina impede que ele chegue a se desenvolver para o câncer”, explica o médico. Para além da vacina, Oliveira lembra da importância da realização periódica do exame citológico preventivo para detectar a presença do HPV nas mulheres. Chamado de Papa Nicolau, o exame pode impedir que lesões causadas pelo vírus cheguem a se tornar câncer.

Colaborou: Cecília Tümler

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