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Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central. | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, nesta quarta-feira (30), por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto porcentual, para 13,75% ao ano.

Esta é a segunda redução seguida da Selic – o primeiro corte, também de 0,25 ponto, ocorreu na última reunião do Copom. A redução vai ao encontro da expectativa da maioria do mercado financeiro, mas foi menor do que se imaginava há algumas semanas.

A expectativa até as eleições americanas era a de que o Copom poderia reduzir os juros em 0,5 ponto porcentual. Algumas condições para um corte mais acelerado, como a redução da inflação corrente, estão presentes. Mas a eleição de Donald Trump, seguida de instabilidade nos mercados e uma maior expectativa de alta dos juros nos EUA, trouxe mais incerteza para a atuação do Banco Central.

A taxa de juros é ajustada com o objetivo de levar a inflação para a meta de 4,5% ao ano – o acumulado em 12 meses até outubro estava 7,87%, mas com forte tendência de queda nos próximos meses.

Os juros, por sua vez, influenciam bastante a atividade econômica. Uma taxa mais baixa tornaria os empréstimos mais baratos e poderia ser um estímulo para a atividade, que está bastante enfraquecida no Brasil. Dados divulgados nesta quarta mostram que o PIB continuou em queda no terceiro trimestre deste ano (retração de 0,8% na comparação com o segundo trimestre).

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