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| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

O bloqueio do WhatsApp acabou ajudando, indiretamente, as empresas que concorrem com o aplicativo. A decisão judicial que baniu o serviço por 72 horas a partir da tarde desta segunda-feira (2) abriu espaço para outras plataformas, que apresentaram um crescimento expressivo em sua base de usuários em questão de minutos. O Telegram, por exemplo, anunciou em seu perfil no Twitter que mais de um milhão de brasileiros fizeram a migração somente na primeira hora após o bloqueio, que começou às 14h.

A busca por uma alternativa ao mensageiro foi tanta que o próprio Telegram passou por momentos de instabilidade. Segundo a companhia, as redes brasileiras não foram capazes de processar toda a demanda, o que fez com que os códigos de verificação enviados por SMS demorassem para chegar aos usuários.

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O Telegram é muito parecido com o WhatsApp: permite conversas privadas ou em grupo, tem emojis, envio de vídeo, áudio, imagens. E, assim como no rival bloqueado, a conta é atrelada ao número do celular. Em comum eles têm, ainda, a versão web, para ser usada em computadores.

Mas há diferenças: o “novato” não tem serviço de ligações pela internet. Por outro lado, o Telegram permite o envio de gifs e de stickers — uma espécie de figurinhas que são baixadas para o aplicativo e que vão de personagens da saga Star Wars a cachorrinhos, passando por presidentes americanos e até o terrorista Osama Bin Laden.

O próprio Facebook, dono do WhatsApp, também se aproveitou do bloqueio do app para promover seu outro aplicativo de bate-papo. Quem acessava o app da rede social nos smartphones era recebido com uma mensagem informando sobre a decisão judicial e recomendando o uso do Messenger para conversas com seus contatos. A empresa, porém, não divulgou números sobre essa migração.

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Bloqueio parcial

Nas redes sociais, além das piadas sobre o assunto, muita gente relatava que o WhatsApp continuava a funcionar mesmo após a decisão do juiz Marcel Montalvão, de Lagarto (SE). Isto porque a restrição judicial se restringe apenas à usuários da Claro, Nextel, TIM, Oi e Vivo – as empresas notificadas pela Justiça.

Clientes de outras operadoras, como a paranaense Copel Telecom, podem continuar usando o app. No entanto, o destinatário só vai receber as mensagens caso também esteja conectado em uma rede que não foi notificada pela Justiça.

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