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O caixa do município também vai sentir o baque da saída do HSBC, porque o banco é o maior pagador de Imposto Sobre Serviços (ISS) da cidade. No ano passado, recolheu R$ 84 milhões, o equivalente a 8,5% da arrecadação desse tributo, ou 1,3% de todas as receitas da prefeitura.

“No cenário mais desfavorável, em que a cidade perdesse a área administrativa do banco, calculamos um impacto de 40% nessa arrecadação”, disse a secretária de Finanças de Curitiba, Eleonora Fruet. “Não se perde 100% porque parte do ISS decorre da tarifa bancária, e ela continuará sendo cobrada pela instituição que absorver os clientes curitibanos do HSBC.”

Na terça-feira (9), o prefeito Gustavo Fruet afirmou que “no curto prazo as projeções indicam uma perda de 40% a 50%” na atual arrecadação de ISS do HSBC. “Mas no médio e longo prazo a perda pode ser maior, se empresas de TI que fornecem exclusivamente para ele também deixarem a cidade”, disse.

Segundo o prefeito, o dinheiro recolhido anualmente pelo HSBC equivale à folha de pagamento anual de 1,3 mil professores municipais, ou então ao custo de construção de 1,2 mil casas populares, ou à manutenção de toda a infraestrutura do transporte coletivo.

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