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Carlos Ghosn, de origem brasileira, foi ex-presidente da Renault e da Nissan | LUDOVIC MARIN/AFP
Carlos Ghosn, de origem brasileira, foi ex-presidente da Renault e da Nissan| Foto: LUDOVIC MARIN/AFP

O ex-executivo-chefe da Nissan Motor, Carlos Ghosn, foi preso novamente em Tóquio, no Japão, sob a acusação de crimes financeiros. Ele tinha sido liberado sob fiança há menos de um mês. As informações são do jornal Wall Street Journal (WSJ).

 Promotores foram ao apartamento na capital japonesa de Ghosn, segundo gravação da emissora pública NHK, e levaram-no até o escritório da promotoria em Tóquio. Um amigo de Ghosn disse que um advogado de defesa confirmou que ele foi novamente detido. Promotores devem apresentar novas alegações contra Ghosn ainda nesta quinta-feira 

 A Nissan tem investigado se Ghosn desviou fundos da companhia para uso pessoal por meio de uma distribuidora de carros de Omã, incluindo possivelmente a compra de um iate, afirmaram fontes que acompanham o caso ao jornal. 

 A prisão do executivo, em novembro, desestabilizou uma aliança entre a Nissan, a Renault e a Mitsubishi Motors. No mês passado, as três montadoras anunciaram uma nova estrutura de governança projetada para uma tomada de decisão mais suave e mais equitativa. É improvável que a nova detenção tenha impacto sobre os fabricantes, mas poderia colocar a Nissan e a Renault sob um olhar mais atento das autoridades, 

 A Renault e a Nissan descobriram pagamentos feitos sob Ghosn que supostamente foram para jatos corporativos, um iate e a startup de seu filho, levando a montadora francesa a alertar as autoridades sobre possíveis irregularidades, disseram pessoas a par do assunto. 

 As transações foram reveladas em investigações e chegaram a milhões de euros para empresas em Omã e no Líbano que podem ter sido usadas para o benefício pessoal de Ghosn e sua família, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas porque os detalhes não são públicos.

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