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A elevação dos juros do crédito rural passou a ser dada como certa a partir das declarações da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu. Antes de uma confirmação – que deve vir na divulgação do Plano Agrícola e Pecuário (PAP), até junho –, ela defendeu que um eventual aumento não inviabilizará a agricultura do país. “Nós não devemos nos preocupar porque nada será feito, se houver aumento, que inviabilize a agricultura”, apontou, em nota distribuída pelo Ministério da Agricultura. Sua confiança vem do fato de que o Brasil precisa se apoiar em um setor com capacidade de positivar a balança comercial e evitar recessão. “Sabemos da rapidez com que a agricultura responde à economia, ao emprego, às exportações.”

Sua avaliação é que o pior dos cenários não será o do agronegócio. “Estou totalmente tranquila no que diz respeito aos volumes e aos juros que praticaremos na próxima safra”, disse. Ainda não há prazo para a divulgação do PAP. No último ano, o governo ampliou o volume de recursos disponíveis, mas elevou o juro padrão de 5,5% para 6,5%. A agricultura empresarial teve crédito ampliado de R$ 136 bilhões para R$ 156 bilhões.

R$ 180 bilhões

foram anunciados para o crédito rural em 2014/15, para a agricultura empresarial (R$ 156 bi) e para a familiar (R$ 24 bi). Setor produtivo espera reajuste, mas pode ter de pagar mais juros, o que repete fórmula de 2014.

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