O varejo deverá cortar 253,4 mil empregos formais em 2016, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). As estimativas, divulgadas nesta segunda-feira (11) pela entidade, se baseiam nos dados mensais do Caged, cadastro do Ministério do Trabalho e Previdência Social que registra demissões e admissões.
Em 2015, segundo Caged, foram fechadas 179,9 mil vagas no comércio varejista, destacou a CNC. De dezembro para cá, o quadro pouco se alterou, pois no acumulado em 12 meses até fevereiro o saldo entre demissões e admissões resulta no fechamento também de 179,9 mil vagas.
Em nota, o economista da CNC, Fábio Bentes, destaca que o “ajuste tardio” na mão de obra responde à queda nas vendas do varejo. “Apesar da nítida perda de ritmo de atividade, a redução do número de empregados no varejo em relação ao mesmo período do ano anterior se deu somente a partir de agosto de 2015, quando as vendas já acumulavam recuo de 5,2% no mesmo intervalo de 12 meses”, diz a nota distribuída pela CNC.
Para 2016, a CNC projeta recuo de 8,3% no volume de vendas, o que impulsionaria o ritmo de demissões.
-
Governo deve ampliar interferência política na Petrobras; o que esperar do futuro da empresa
-
Lula politiza o drama gaúcho e escala Paulo Pimenta para incomodar Eduardo Leite; acompanhe o Sem Rodeios
-
Lula anuncia voucher de R$ 5,1 mil para famílias desabrigas do RS e oficializa ministério da reconstrução
-
Lewandoswki quer União no controle da Segurança Pública; modelo é adotado em Cuba e na Venezuela
Paulo Guedes: “Nós faríamos tudo de novo e com mais intensidade”
Governo deve ampliar interferência política na Petrobras; o que esperar do futuro da empresa
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado
Tributaristas defendem que governo permita doação de Imposto de Renda para socorrer o RS
Deixe sua opinião