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PIB brasileiro cresce 0,9% em 2012

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,9% em 2012, totalizando R$ 4,403 trilhões

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O consumo das famílias desacelerou em 2012 no Brasil. A alta de 3,1% no ano passado em relação a 2011 foi o pior resultado desde 2003, quando o indicador teve queda de 0,8%, informou nesta sexta-feira (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2011, o consumo das famílias cresceu 4,1%; em 2010, foi de 6,9%; e, em 2009, ano da crise financeira internacional, subiu 4,4%.

Por sua vez, o crescimento da renda dos trabalhadores no País mantém o avanço no setor de serviços, segundo Roberto Olinto Ramos, coordenador de Contas Nacionais do IBGE. O PIB de serviços teve expansão de 2,2% no quarto trimestre de 2012, em relação ao quarto trimestre de 2011.

A alta foi puxada pelos segmentos de outros serviços, com aumento de 3,8% no período, além de serviços de informação (1 3%) e administração, saúde e educação públicas (2,5%). "Os outros serviços são os serviços prestados às famílias e serviços prestados às empresas, como advocacia, cabeleireiro, pedicure, serviços de segurança, vigilância e empregada domestica", citou Olinto Ramos.

Houve expansão também no transporte, armazenagem e correio (2 0%), serviços imobiliários e aluguel (1,3%), comércio (1,1%) e intermediação financeira e seguros (1,0%). "Os serviços estão fortemente ligados à questão de consumo e da renda das famílias. A renda continua crescendo e isso você vê através do indicador de consumo. O consumo das famílias continua crescendo, e as famílias consomem serviços. A gente ainda tem um crescimento da renda real das famílias", afirmou o coordenador do IBGE.

Segundo ele, a expansão dos serviços de informação está claramente associada ao crescimento real da renda, já que as famílias usam cada vez mais telefonia fixa, móvel, internet e transmissão de dados.

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