Copel renova apenas transmissão
A Companhia Parananese de Energia (Copel) anunciou na última sexta-feira (30) a renovação dos contratos de 86% de sua área de transmissão de energia, mas optou por não renovar as concessões de quatro hidrelétricas que vencem em 2014 e 2015. Com a decisão, a determinação foi não renovar os contratos de quatro hidrelétricas de pequeno e médio porte que correspondem a 5% de seu parque gerador. Leia a matéria completa.
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) publicou nota, nesta quarta-feira (5), para rebater a declaração do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann. A empresa defende que, ao contrário do que foi dito pelo secretário, nesta terça-feira (4), ajudou a reduzir a tarifa de energia elétrica. A meta do governo era chegar a 20,2%, mas a redução final estimada foi de apenas 16,7%.
Durante a assinatura de renovação antecipada dos contratos de transmissão e geração, nesta terça (4), Zimmermann colocou a culpa de o governo não atingir a meta na conta de três companhias: Energética de São Paulo (Cesp), Energética de Minas Gerais (Cemig) e Paranaense de Energia (Copel). "Estranhamos que essas empresas preferiram priorizar os acionistas do que a população", disse o secretário.
Em seu posicionamento oficial, a Copel disse rebater "veementemente" a declaração e relatou que a renovação antecipada fez a companhia perder 58% de suas receitas. A companhia cita ainda uma perda anual de R$ 450 milhões na arrecadação do Paraná de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por conta das perdas.
O documento prossegue com o argumento de que a representação nacional da energia que não teve sua renovação efetuada pela companhia paranaense não justifica o posicionamento do secretário. "Os ativos de geração não renovados pela Copel totalizam 271,9 MW de potência, o que representa apenas 1,06% dos 25.452 MW que estavam sujeitos à renovação em todo o País", diz a nota.
-
Cármen Lúcia deve seguir linha de Moraes à frente do TSE; analistas esperam restrições nas redes
-
O que Barcelona fez após tragédia em 1995 para evitar novas inundações e mortes
-
Em meio à tragédia, RS ainda sofre com casos de violência que aumentam o caos
-
Evento climático coloca Rio Grande do Sul na lista das maiores tragédias do país
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
Deixe sua opinião