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O preço da cesta básica do curitibano em junho ficou 2,62% mais cara em relação ao mês anterior. Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o aumento só foi menor do que no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.

O valor que cada pessoa precisa desembolsar para suprir suas necessidades de alimentação na capital paranaense é de R$ 262,01. A quantia corresponde a 45,8% de um salário mínimo – R$ 622. As pessoas que têm como remuneração o piso do trabalhador precisam trabalhar 92 horas e 40 minutos para bancar a alimentação.

O que mais elevou o preço da comida foi a batata, quase 30% mais cara do que em maio. O tomate teve a segunda maior variação, vendido com correção de 15,81%. Os outros produtos variaram pouco – feijão (3,52%), manteiga (3,06%), óleo (1,61%), carne (1,46%), pão (1,36%), açúcar (1%) e café (0,25%).

Na outra ponta, entre os produtos que tiveram descontos em Curitiba, a banana ficou 5,15% mais barata e o arroz desceu 2,25% na tabela de preços. O leite também barateou 0,98%.

A carne continua sendo o produto que mais pesa no saldo dos gastos com alimentação – 16,18% do salário mínimo. A manteiga tem a menor participação nas despesas – 1,84% da remuneração.

Salário ideal

De acordo com os cálculos do Dieese, a quantia necessária para atender os itens de moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, o salário mínimo precisaria chegar a R$ 2.416,38. No Brasil, apenas três capitais registraram deflação na cesta básica – Goiânia, Recife e Salvador.

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