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O presidente da Link Silvio Torres afirma que a meta para 2015 é faturar R$ 32 milhões em toda a rede de franquias | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
O presidente da Link Silvio Torres afirma que a meta para 2015 é faturar R$ 32 milhões em toda a rede de franquias| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Empresa pretende saltar de 50 para 300 franqueados até 2030

Hoje, além do Paraná, as franquias da Link Monitoramento estão presentes em estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Minas Gerais e Bahia. A única cidade com mais de uma franquia em operação no local é Curitiba, que soma seis franqueados.

As metas da empresa a longo prazo são ambiciosas. A Link planeja atingir o número de 300 franquias até 2030, com 1,2 milhão de veículos monitorados e faturamento de R$ 1 bilhão na rede brasileira. A companhia curitiba leva em conta um potencial de mercado de 14 milhões de veículos rastreados no país – hoje, somente 3 milhões contam com a tecnologia.

Segundo o presidente da Link, Silvio Torres, o investimento total para se adquirir uma franquia da rede pode chegar a R$ 420 mil: em média, R$ 100 mil de taxa de franquia, R$ 70 mil para montar a unidade e R$ 250 mil para capital de giro. "São valores altos, mas que acabam se diluindo ao longo do tempo. Em média, o franqueado atinge o ponto de equilíbrio [reavendo o valor investido] em um ano. Mas já tive franqueados que atingiram esse ponto em dois meses, colocando 500 peças só nesse período", relata.

Em um cenário de desaceleração na economia e retração dos investimentos, a rede curitibana de franquias Link Monitoramento fechou o ano passado na contramão. Aproveitando a popularização de uma tecnologia que tem se tornado mais acessível e atingido diferentes segmentos, a empresa registrou aumento de 40% em suas receitas, que somaram R$ 25 milhões em 2014. A meta para este ano é alcançar um faturamento, em toda a rede de franquias, de R$ 32 milhões, e preparar a ida do serviço para os Estados Unidos, na primeira empreitada da Link fora do país.

A empresa surgiu em 2009, já no sistema de franchising. A intenção, desde o início, foi descentralizar o serviço, fazendo com que cada franqueado se tornasse responsável por uma região em específico – evitando, assim, um grande investimento em uma central única de monitoramento. Hoje, as 50 franquias da Link acompanham de perto uma frota total de 30 mil veículos. A grande maioria, caminhões.

Necessidade do cliente

O bom momento da empresa curitibana se deve, em parte, a uma mudança no foco de atuação, fomentada por uma necessidade dos clientes. Antes implantado especialmente para aumentar a segurança dos condutores, o sistema da Link passou a ser adotado na gestão de frotas e logística das companhias, que passaram a acompanhar em tempo real, por meio de aplicativos para celular e softwares para computadores, a localização de seus veículos. Os sensores também conseguem avisar quando é preciso que o carro passe por uma manutenção, troca de óleo ou revisão no motor, entre outras necessidades.

"Hoje, somos experts em segurança, mas também muito bons em logística. A tecnologia de rastreamento vem evoluindo muito e ficando mais em conta. O conceito mudou. Uma pessoa física, por exemplo, pode nos contratar para colocar um sensor no carro do filho e poder acompanhá-lo pelo celular", relata o presidente da Link, Silvio Torres.

O rastreamento é feito via sinal de telefonia celular. Em geral, há uma taxa de habilitação que varia de R$ 350 a R$ 600, dependendo do equipamento, e uma mensalidade de R$ 69,90. Apesar de 97% das soluções serem usadas em veículos, os sensores também podem ser plugados em coleiras de animais de estimação, equipamentos eletrônicos, malas e outros objetos – tendência que tem ganhado força em todo o mundo, por meio da chamada "internet das coisas".

Foco em segurança

O plano da Link para este ano é ampliar sua cobertura geográfica, abrindo mais 25 franquias, em regiões como o Triângulo Mineiro, Oeste de Santa Catarina e Porto Alegre, e acelerar a abertura de sua operação nos EUA prevista para 2016. Estão na mira estados como Flórida, Nova Jersey e Massachussets. Lá fora, o foco deve ser mesmo em segurança. "O mercado norte-americano está sofrendo com muitos roubos de caminhões", diz o presidente da Link, Silvio Torres.

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