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Proposta é incentivar soluções para os problemas urbanos | Daniel Castellano / AGP/Daniel Castellano / AGP
Proposta é incentivar soluções para os problemas urbanos| Foto: Daniel Castellano / AGP/Daniel Castellano / AGP

A vida nas cidades está cada mais complexa e a tecnologia é um dos caminhos para trazer soluções para os problemas urbanos. Para encontrar estas soluções, o Smart City Business Solutions está com inscrições abertas para startups focadas em questões urbanas. O desafio vai distribuir mais de US$ 120 mil em prêmios indiretos (investimento) para os vencedores.O prazo final para se inscrever é 10 de abril.

Veja como se inscrever

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A disputa é dividida em quatro categorias: mobilidade urbana, saúde, educação e sociedades inteligentes. Podem participar startups em fase de pré-operação (que já tem a ideia, a inteligência do negócio, mas ainda não produziram protótipos); e aquelas que já têm um produto mínimo viável (MVP) funcional.

A busca é por soluções que priorizem a conectividade. Utilizando dados para aumentar a eficiência da máquina, por exemplo, otimizando o trabalho de um gestor ou de um funcionário público.

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Mas a regra de ouro é focar no usuário. “Quando a gente fala de startups, a primeira preocupação deve ser resolver a dor do seu cliente, do seu usuário”, ou , no caso, do cidadão, explica Ronaldo Cavalheri, diretor do Universo das Startups (Unistart), do Centro Europeu.

Desde o mês de março, coabita com a Unistart um Centro de Inovação da Microsoft. A gigante da tecnologia deve ser a responsável por turbinar a vida das startups que vencerem o desafio.

As empresas vão poder entrar para o programa “BizPark”, que distribui US$ 120 mil (cerca de R$ 373 mil) anuais em armazenagem em nuvem, além de serviços de mentoria e de capacitação para expansão do projeto.

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Ou seja, a ideia do prêmio é pinçar boas ideias, e capacitar estes empreendedores para lançar produtos inovadores e de qualidade no mercado. E ainda ajudar a resolver um problema urbano.

“A gente quer estimular as pessoas a olhar o que acontece no entorno das cidades”, explica Ronaldo. Ele defende que “a solução não tem que vir só do poder público, os empreendedores devem ajudar”. E, de quebra, gerar novos negócios.

Exemplos a seguir

Cavalheri coordena um programa de aceleração que auxilia startups de diversos níveis. Desde aquelas que ainda são uma ideia na cabeça, até empresas já consolidadas e que buscam escalar seu negócio. No quesito cidades inteligentes, ele cita dois exemplos recentes que podem inspirar quem vai se inscrever no desafio.

Um deles é o da Enfoca, startup de Ponta Grossa que se especializou em chatbots, aqueles robôzinhos que respondem perguntas do usuário e podem ser vinculados a sites ou redes sociais, como Facebook ou WhatsApp. Um produto empresa é uma solução em mobilidade urbana, em que o usuário pode fazer diversas perguntas de caminho, horário de ônibus e afins; e, em troca, o gestor público pode levantar dados para melhorar a gestão do sistema.

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Outro caso é o do Robô Laura, que analisa dados de pacientes, analisa e interage com médicos e enfermeiras. O objetivo é detectar sinais precoces de doenças. O nome é uma homenagem à filha do desenvolvedor Jacson Fressatto, que morreu de forma prematura, vítima de uma sepse.

Como se inscrever

O desafio de startups é parte do Smart City Business America Congress & Expo 2017, evento de cidades inteligentes que ocorre em Curitiba, no Paraná, entre 22 e 24 de maio. As inscrições estão abertas até a próxima segunda-feira, e podem ser feitas pelo site do evento. A competição tem o apoio da ABStartups, Endeavor e da StartSe.

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