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O Coro da Multidão

O #robolaura

O tratamento de infecção hospitalar ganhou um aliado que vai reverter a batalha contra a doença que mata 250 mil pessoas no Brasil todo ano. O #robolaura, uma tecnologia cognitiva que coleta dados de pacientes, analisa e interage com médicos e enfermeiros desponta como alternativa para evitar óbitos.

Desenvolvida em Curitiba e aplicada num hospital de referência da cidade, é a primeira ferramenta dessa natureza criada no mundo. Nesta semana obteve reconhecimento nacional, na terça-feira (27), com o recebimento do primeiro lugar no Desafio Pfizer, um certame nacional sobre tecnologia disruptiva, e do segundo lugar no Hospital Innovation Show (HIS), que premia iniciativas inovadoras. Os dois prêmios foram dados na categoria que reconhece iniciativas para melhorar a qualidade de atendimento de pacientes.

“O nosso objetivo é homologar o Robô Laura junto à comunidade de infectologistas de Curitiba, o que vai acontecer em até duas semanas, para obter uma certificação científica e implantar a ferramenta em outros hospitais filantrópicos”, explica o desenvolvedor Jacson Fressatto, 37 anos. Ao lado do empresário Marcelino Costa, 55 anos, investidor anjo da startup, Fressatto conduz o projeto que se iniciou em 2010, quando decidiu desenvolver um algoritmo para detectar erros operacionais em ambientes corporativos.

Esse algoritmo foi desenvolvido utilizando tecnologia cognitiva, tornando-se o núcleo operativo do robô. “Quando você tem Sepse (termo clínico para infecção hospitalar), é como se o seu corpo estivesse tentando lhe matar, e o organismo dá uma série de sinais, que são monitorados em tempo real. Quando o Robô Laura detecta um caso de instalação da síndrome, inicia um protocolo de comunicação com a equipe de médicos e enfermeiros, empoderando-os com informações valiosas para uma atuação eficaz no tratamento do paciente”, explica Fressatto.

Para Marcelino Costa, os prêmios recebidos nesta semana ajudam a colocar Curitiba no centro das discussões sobre inovação disruptiva, pois o #robolaura trata problema de infecção hospitalar de uma forma nova, trazendo um novo horizonte para o tratamento. “O Robô Laura está conquistando a confiança da comunidade de infectologistas do Paraná, e isso vai propiciar que outros hospitais tenham ciência de que a ferramenta pode reduzir em 5% o número de mortes por Sepse no país”, afirma o empresário.

“Além disso, a comunidade de tecnologia também está sendo movimentada, pois o Robô Laura utiliza tecnologias emergentes com uso prático, tais como computação cognitiva e machine learning.” Na avaliação dele, o sucesso da Laura Networks, produtora do #robolaura vai colocar Curitiba no roteiro mundial de machine learning, ao lado de cidades como Londres, Berlin e Toronto.

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