• Carregando...

O emprego na indústria do Paraná teve retração de 4,5% em outubro na comparação com o mesmo mês no ano passado, resultado levemente acima do índice nacional, que caiu 4,4% na mesma base de comparação. Esse é o oitavo mês seguido em que as demissões superam as contratações na indústria paranaense. Nos últimos 12 meses o desempenho também foi negativo, com queda de 3,74% nos postos de trabalho.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que pesquisa 14 locais no país (10 estados e quatro regiões).

O setor de máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações foi o grande responsável pelo resultado negativo do Paraná em outubro na comparação com igual mês do ano anterior (-28,4%), seguido por vestuário (-12,3%) e produtos de metal (-10,6%). Por outro lado, as contribuições positivas na geração de postos de trabalho no Paraná vieram da indústria do fumo (4,2%), madeira (5,2%) e produtos químicos (2,5%).

Janeiro a outubro No acumulado do ano, a retração nos postos de trabalho na indústria do estado foi de 4,22%. Nessa base de comparação, o setor de máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos, de precisão e de comunicações acumula queda de 33,5% nos postos de trabalho, seguido, mais uma vez, por vestuário (-9,8%) e metalurgia básica (-7,8%). De janeiro a outubro, geraram postos de trabalho no estado os setores de fumo (8,4%), papel e gráfica (8,3%) e produtos químicos 2%.

Nacional

Em nível nacional, o emprego industrial de outubro caiu 0,4% sobre julho; e 4,4% quando comparado a outubro de 2013, o 37º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde outubro de 2009 (-5,4%). No acumulado do ano, de janeiro a outubro, a queda nacional do índice é de 3%. Nos últimos 12 meses, o recuo é de 2,8%.

Em outubro deste ano sobre outubro de 2013, o contingente de trabalhadores caiu nos 14 locais pesquisados pelo IBGE. O principal impacto negativo foi observado em São Paulo (-5,0%), Minas Gerais (-5,0%), Região Nordeste (-3,9%) Rio Grande do Sul (-5,1%), Paraná (-4,5%) e Região Norte e Centro-Oeste (-3,4%).

No acumulado do ano, as taxas ficaram negativas em 13 dos 14 locais e em 16 dos 18 setores investigados. Entre os locais, São Paulo (-4,1%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Rio Grande do Sul (-4,3%), Paraná (-4,2%), Minas Gerais (-2,5%), Região Nordeste (-1,7%), Rio de Janeiro (-2,5%) e Região Norte e Centro-Oeste (-1,1%).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]