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Os clientes que tentaram migrar de operadora de telefonia sem perder o número nesta segunda-feira (12) em Curitiba, primeiro dia da portabilidade numérica para as cidades com DDD 41, tiveram dificuldade para conseguir a mudança. Em muitas lojas, a informação era de que a troca ainda não estava disponível ou que eram realizadas apenas em lojas centrais ou de shopping centers.

Dependendo do tipo do aparelho de telefone, os clientes tiveram que desembolsar R$ 15 com a compra de um chip da nova operadora ou mesmo adquirir um aparelho novo para compatibilidade tecnológica. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que a exigência é legal. Algumas operadoras não cobram o chip, desde que o cliente opte por planos de fidelização de até 12 meses ou aparelhos pós-pagos.

O usuário também tem a responsabilidade de fazer o desbloqueio do aparelho, para que o chip da nova operadora funcione normalmente no antigo celular. A taxa prevista pela Anatel para a migração é de R$ 4. Todas as operadoras, porém, estão custeando a taxa para atrair os clientes. A portabilidade vale também para os aparelhos fixos.

Apenas a operadora GVT divulgou um balanço parcial do número de usuários interessados na portabilidade. Até as 14 horas, houve 320 pedidos de clientes de outras operadoras querendo migrar para a GVT. A empresa afirma que a média é de 15 clientes entrando para cada um que saiu. Um balanço com todas as operadoras deve ser divulgado na terça-feira (13) pela Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom).

O processo

O usuário deve procurar a empresa para a qual quer mudar e solicitar a portabilidade. Esta operadora, por sua vez, remete a solicitação à Entidade Administradora (ABR Telecom) que irá acionar a empresa de onde o usuário deseja sair.

Para que o usuário efetive sua portabilidade é necessário que os dados (número de identidade e CPF) apresentados para nova operadora estejam idênticos aqueles cadastrados na base de dados da operadora atual. Por isso é recomendado que o usuário atualize seus dados antes de mudar de operadora.

A ABR Telecom informa que mesmo após a solicitação de troca de operadora, o usuário ainda tem dois dias úteis para desistir da mudança e comunicar a decisão à operadora a qual havia pedido para migrar.

Outras localidades

O direito de mudar de operadora mantendo o número já está garantido para 90 milhões de usuários no Brasil. A portabilidade foi implantada no Brasil em 1º de setembro de 2008, inicialmente, em oito regiões. Nesta segunda-feira a portabildiade chegou às cidades com os DDDs 16, em São Paulo; 41, no Paraná, 34 e 35 em Minas Gerais e 74, na Bahia.

Já na próxima segunda-feira (19) será a vez dos paranaenses que moram nas regiões com DDD 42 a ter o direito da portabilidade. Nas cidades do estado com DDD 45 e 46 a mudança será garantida apartir de 2 de fevereiro.

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