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Veja detalhadamente o levantamento feito em 20 farmácias de Curitiba |
Veja detalhadamente o levantamento feito em 20 farmácias de Curitiba| Foto:

Dicas

Veja as orientações do Procon-SP para a compra de medicamentos

-> Evite comprar ou adquirir medicamentos sem bula e sem embalagem (caixa).

-> Antes de comprar o medicamento, verifique o prazo de validade.

-> Verifique se o número do lote, prazo de validade e data de fabricação constantes na caixa do medicamento são iguais aos marcados nas cartelas ou frascos.

-> Guarde sempre o medicamento em local seco, arejado e fora do alcance de crianças.

-> Tenha cuidado especial com remédios de formato ou aroma atrativo às crianças (formato de bichinhos, cheiro ou gosto de chiclete ou bala etc.).

-> Todo medicamento deve possuir o número de registro no Ministério da Saúde.

-> A Anvisa determina que a venda de antibióticos deve ser feita com a apresentação de receita médica em duas vias, com validade de dez dias, a partir da sua emissão, conforme Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 20, de 5 de maio de 2011.

-> Drogarias e farmácias devem etiquetar o medicamento com o preço de venda ao consumidor, não podendo ultrapassar o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) calculado de acordo com o disposto nas Resoluções nº 1, de 28 de fevereiro de 2011, e de nº 4, de 9 de março de 2011, da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Fonte: Procon-SP

  • Farmácias são livres para determinar preço até limite estipulado pela Anvisa

A receita é antiga, mas a prescrição continua tendo validade: pesquisar o preço dos medicamentos é a melhor forma de manter a saúde do seu bolso. Levantamento feito pela Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) aponta diferenças de mais de 950% no custo de mesmo tipo de medicamento genérico no varejo. A Gazeta do Povo repetiu a pesquisa com o Diclofenaco Sódico e encontrou uma variação de 123%.

A pesquisa do Procon, feita de 28 a 30 de setembro, em 15 drogarias do município de São Paulo, constatou que o Diclofenaco Sódico – 50 miligramas, caixa de 20 comprimidos – pode ser encontrado por R$ 0,89 na farmácia mais barata e por R$ 9,36 na mais cara, uma diferença de R$ 8,47 entre os dois locais. Em Curitiba, a Gazeta do Povo levantou o preço do mesmo produto em 20 farmácias, encontrando uma variação de 132%, com preço mínimo de R$ 4,80 e máximo de R$ 11,14 –diferença de R$ 6,34 (veja tabela abaixo). O preço máximo na capital paranaense é quase 20% superior ao preço mais alto praticado em São Paulo.

A pesquisa do Procon-SP constatou ainda que, na comparação entre os preços médios dos medicamentos genéricos com os de referência, de mesma apresentação, os genéricos são 58,5% mais baratos do que os remédios de marca, o que pode representar uma grande economia ao bolso do consumidor.

Entre os medicamentos de referência, a maior diferença foi no medicamento Propranolol Ayerst (Cloridrato de Propranolol), do laboratório Sigma Pharma (40 mg, 30 comprimidos). O maior preço foi R$ 7,45 e o menor, R$ 1,20 – diferença de 520%, ou R$ 6,25 em valores absolutos.

Práticas de mercado

Apesar da grande variação de preços para um mesmo produto, as farmácias têm liberdade para praticar preços no varejo, levando em conta um preço máximo de referência estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa lista de preços deve, obrigatoriamente, estar disponível para consulta dos consumidores no próprio estabelecimento, conforme Resolução n.º 4 da CMED de 09 de março de 2011.

Respeitando o preço máximo, as redes podem determinar preços levando em consideração fatores como políticas de desconto, características locais de mercado, rentabilidade da loja, condições comerciais de compra, além de políticas comerciais diferentes para cada canal de venda (loja física, telefone e site). O Procon-SP conclui que uma pesquisa criteriosa de preços pode representar significativa economia para o consumidor. O órgão lembra ainda que a compra de medicamentos deve ser sempre aliada à recomendação e prescrição de um médico.

Serviço

Através do site www.consultaremedios.com.br é possível comparar preços de medicamentos mais de 16 mil medicamentos, classificando por região, preço do produto, princípio ativo e forma de apresentação.

Colaborou: Maria Elisa Brenner Busch

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