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O ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas, disse nesta quarta-feira (4) que o governo está seguro de que cumprirá o superávit primário de 1,2% com o qual se comprometeu o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tão logo foi indicado para o cargo, ainda no fim do ano passado.

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“Temos segurança de que o superávit primário será cumprido. Por uma razão muito simples: o principal do superávit primário o governo já está fazendo, uma economia de 33% nos gastos do governo. O principal do ajuste fiscal é em cima dos gastos do governo. Estamos deixando claro que o superávit de 1,2% não tem risco de não ser cumprido”, afirmou Pepe em rápida entrevista no Palácio do Planalto, depois de reunião da presidente Dilma Rousseff com líderes da base aliada no Congresso.

A decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de devolver a Medida Provisória 669 — que anula o programa de desoneração da folha de pagamento das empresas — obrigou a presidente Dilma Rousseff a encaminhar as mudanças na proposta ao Congresso por meio de projeto de lei.

Os interlocutores do Planalto avaliam que a alteração não vai afetar o programa de ajuste fiscal de 2015. Segundo eles, o governo ainda trabalha com a possibilidade de o projeto ser aprovado em tempo suficiente para ajudar a reforçar as receitas e realizar a meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país).

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