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O novo governo de coalizão grego pede a limitação da redução de funcionários e uma prorrogação de "ao menos dois anos" para aplicar o plano de austeridade imposto por seus credores, a UE e o FMI, segundo um documento oficial publicado neste sábado.

Neste documento, o executivo pede que seja revisado o plano de resgate, de tal forma que se amplie em "ao menos dois anos", ou seja, até 2016, o plano para realizar "as reformas de ajuste orçamentário".

O objetivo é diminuir o déficit "sem novas reduções de salários, de pensões e de investimentos públicos", afirma o documento, que anuncia um congelamento das supressões de postos de trabalho e uma revalorização das indenizações por desemprego.

O governo deseja "evitar as supressões de empregos permanentes e economizar os custos não salariais reduzindo a burocracia", acrescenta o texto.

O documento considera que as empresas e os sindicatos teriam que ser autorizados a fixar o nível do salário mínimo no setor privado. Este salário foi reduzido em 22%, a 586 euros em fevereiro.

A troika de credores da Grécia (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) estará em Atenas na segunda-feira para "atualizar" o programa de rigor e de reformas da Grécia, anunciou na quinta-feira o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

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