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O novo governo de coalizão grego pede a limitação da redução de funcionários e uma prorrogação de "ao menos dois anos" para aplicar o plano de austeridade imposto por seus credores, a União Europeria (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo um documento oficial publicado neste sábado (23).

Neste documento, o executivo pede que seja revisado o plano de resgate, de tal forma que se amplie em "ao menos dois anos", ou seja, até 2016, o plano para realizar "as reformas de ajuste orçamentário".

O objetivo é diminuir o déficit "sem novas reduções de salários, de pensões e de investimentos públicos", afirma o documento, que anuncia um congelamento das supressões de postos de trabalho e uma revalorização das indenizações por desemprego.

O governo deseja "evitar as supressões de empregos permanentes e economizar os custos não salariais reduzindo a burocracia", acrescenta o texto.

O documento considera que as empresas e os sindicatos teriam que ser autorizados a fixar o nível do salário mínimo no setor privado. Este salário foi reduzido em 22%, a 586 euros em fevereiro.

A troika de credores da Grécia (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) estará em Atenas na segunda-feira para "atualizar" o programa de rigor e de reformas da Grécia, anunciou na quinta-feira o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

Primeiro-ministro não irá a Bruxelas

O primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, não irá à cúpula europeia da próxima semana em Bruxelas porque está se recuperando de uma operação na retina realizada no sábado (23), indicou neste domingo (24) um porta-voz do governo, Simos Kedikoglu.

A Grécia será representada na reunião de 28 e 29 de junho pelo ministro das Relações Exteriores, Dimitris Avramopulos, acompanhado pelo ministro das Finanças em funções, George Zannias, indicou o porta-voz.

Segundo Kedikoglu, Samaras está "estritamente proibido" de viajar. Seu cirurgião, Panagiotis Theodosiadis, indicou que o primeiro-ministro receberá alta na segunda-feira, mas que precisará de "dias e semanas" para estar totalmente recuperado.

"Precisa ficar quieto. Durante algumas horas do dia tem que estar sentado nas posições que recomendamos a ele", explicou Theodosiadis à imprensa.

O novo ministro das Finanças grego, Vasilis Rapanos, também está no hospital depois de ter sofrido fortes dores de estômago na sexta-feira.

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