A Varig, que enfrenta a maior crise de sua história, foi expulsa da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) por falta de pagamento, o que poderá prejudicar cerca de 50 mil brasileiros que estão fora do país e que terão que voltar ao Brasil até 30 de junho.
A entidade, que tem sede em Genebra, é responsável por um sistema de compensação de passagens, em que as empresas fazem acordos para levar os passageiros até seu destino final, mesmo para locais em que elas não voem.
O representante da Iata no Brasil, Filipe Pereira dos Reis, disse que aguarda uma declaração de Genebra sobre o desligamento da Varig. Mas as companhias filiadas confirmam ter recebido o alerta da associação nesta terça-feira. Atualmente, 270 empresas são associadas à Iata em todo o mundo. Entre as brasileiras, restará agora somente a TAM.
Apenas na Alemanha, em função da Copa do Mundo, estima-se a presença de 11 mil passageiros que estão contando com os serviços da Varig para retornar ao país.
Com a exclusão da Varig da associação, as companhias associadas dificilmente vão querer transportar passageiros sem a garantia de que receberão pelo bilhete.
Já o contingente de brasileiros nos Estados Unidos e em países da América do Sul não chega a preocupar porque a TAM e a Gol já atendem esses destinos.
Segundo um consultor, somente as companhias que integram a Star Alliance - grupo do qual a Varig faz parte - deverão colaborar. Delas, voam para o Brasil a partir da Europa a Lufthansa, Swiss Air e a TAP. Da América do Norte partem a Air Canada e a United Airlines. Essas empresas têm compromisso de honrar os bilhetes umas das outras.
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